Por que tantas empresas oferecem bolsas "gratuitas" para a área de TI? 🤷‍♂️

Além das próprias empresas de tecnologia e diversas instituições financeiras, Heineken, Americanas, IFood, Ri Happy, Mercado Livre e Serasa já fomentaram a formação de profissionais de tecnologia.

IA: A oferta de bolsas gratuitas em TI é motivada por uma combinação de fatores estratégicos, sociais e econômicos. Embora a redução de custos com recursos humanos possa ser um efeito indireto, não é o único objetivo. Aqui estão as principais razões:
1. Demanda por Profissionais de TI  
   - Digitalização de setores não-tecnológicos: Empresas de varejo, logística, serviços financeiros e até cervejarias dependem cada vez mais de tecnologia (e-commerce, análise de dados, automação, IA). A escassez de mão de obra qualificada dificulta sua transformação digital.  
   - Gargalo no mercado: A falta de profissionais especializados (especialmente em áreas como ciência de dados, cibersegurança e desenvolvimento de software) pressiona salários e encarece contratações.
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2. Criação de um "Pipeline" de Talentos  
   - Formação direcionada: Ao financiar cursos, as empresas moldam currículos para atender suas necessidades específicas, garantindo que os futuros profissionais tenham habilidades alinhadas à demanda.  
   - Atração precoce: Muitos programas incluem estágios, hackathons ou networking, facilitando a identificação e recrutamento de talentos antes mesmo da conclusão do curso.
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3. Responsabilidade Social Corporativa (ESG)  
   - Imagem institucional: Investir em educação fortalece a marca como "agente de transformação social", especialmente em um setor como TI, associado a oportunidades de ascensão econômica.  
   - Inclusão e diversidade: Muitas bolsas focam em grupos subrepresentados (mulheres, negros, periféricos), ajudando a reduzir desigualdades e diversificar o quadro funcional das empresas.
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4. Redução de Custos Indireta  
   - Menos concorrência por talentos: Ampliar a base de profissionais qualificados reduz a pressão salarial e os custos de contratação (que incluem recrutadores caros e processos seletivos demorados).  
   - Menor necessidade de treinamento interno: Profissionais já capacitados chegam "prontos" para demandas técnicas, economizando tempo e recursos.
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5. Incentivos Fiscais e Parcerias Públicas  
   - Leis de incentivo: Em alguns países, empresas recebem benefícios fiscais ao investir em educação ou projetos sociais.  
   - Parcerias com governos: Programas como o "Novo Ensino Médio" ou "Pronatec" no Brasil permitem que empresas atuem em colaboração com políticas públicas de capacitação.
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6. Fortalecimento do Ecossistema de Inovação  
   - Estímulo ao empreendedorismo: Profissionais qualificados podem criar startups ou soluções que beneficiam indiretamente as empresas (ex.: integradores de pagamento para e-commerce).  
   - Adaptação a novas tecnologias: Com mais pessoas capacitadas, acelera-se a adoção de ferramentas como cloud computing e IA, essenciais para a competitividade.
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Embora o aumento da oferta de profissionais possa, a longo prazo, moderar salários, o principal objetivo dessas empresas é garantir a disponibilidade de mão de obra qualificada para sustentar seu crescimento tecnológico. Além disso, há um claro interesse em construir reputação positiva e antecipar-se a demandas do mercado. A redução de custos é uma consequência.


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Bilionários no comando: um poder maior que o dos Estados?

Seis magnatas da tecnologia concentram um poder tão grande que, em algumas áreas, já desafiam ou até substituem os governos. Sem eleições, sem prestar contas, eles tomam decisões que afetam bilhões de pessoas, moldando a economia, a informação e até a democracia. Mas quem pode frear essa influência crescente?

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IA agentiva: máquinas que aprendem, decidem e agem sozinhas

Esqueça os assistentes virtuais que apenas respondem comandos – a próxima geração de inteligência artificial será capaz de agir de forma autônoma, aprendendo com a experiência e tomando decisões sem intervenção humana constante. De diagnósticos médicos e cidades inteligentes a atendimento ao cliente e gestão financeira, os agentes de IA prometem revolucionar diversos setores. Mas até onde essa autonomia pode ir? Ler mais


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"IA não nos dará mais tempo livre"

Enquanto muitos acreditam (sonham) que a inteligência artificial nos libertará para ter mais tempo livre, Mercedes Bent, sócia da Lightspeed, apresenta um cenário bem diferente: empresas usarão a IA para aumentar a produtividade, mas não para reduzir cargas de trabalho. Segundo ela, a pressão por resultados continuará, tornando mais provável que as pessoas trabalhem ainda mais. Ler aqui


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Rede social Nostr

Nostr (não precisa instalar, mas se quiser há apps)
Uma rede social descentralizada que conecta usuários diretamente, sem servidores centralizados ou censura. Sua flexibilidade permite a criação de conteúdos permanentes, protegendo a liberdade de expressão. O Snort, um dos principais clientes da plataforma, oferece uma interface moderna e intuitiva, com recursos como organização de feeds, suporte para transações via Lightning Network (com um endereço amigável e legível, usado na rede, que facilita o envio e recebimento de recompensas e gorjetas instantâneas em Bitcoin) e personalização de perfis. Embora o Snort seja um dos melhores clientes, especialmente pela geolocalização, a configuração do endereço Lightning não é simples nele. Um contorno fácil é acessar outro cliente, como o Nostter, configurar o endereço (obtenha um rapidamente com a Wallet de Satoshi), e pronto!, pode voltar e usar o Snort. Obs.: Você também pode experimentar o Snort ou o Nostter sem o endereço Lightning - e deixar essa configuração para outro dia. Mas você já deve ter percebido... configurar esta é meio "rolê".

Ver também: DeSocial | FocusArena

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IA, colonialismo tecnológico e dependência econômica

O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento, enfrenta o risco de se tornar apenas um usuário de tecnologias de IA desenvolvidas no exterior, o que poderia reforçar dependências tecnológicas e econômicas. Porém, o país tem potencial para ser um protagonista na corrida da IA, desde que invista em estratégias integradas que aliem pesquisa, inovação, regulamentação ética e aplicações práticas em setores-chave. 

Riscos de ser apenas um usuário de IA estrangeira
1. Colonialismo tecnológico: Dependência de algoritmos e infraestrutura controlados por empresas estrangeiras, que podem não considerar contextos locais (ex.: idioma, cultura, desigualdades).
2. Perda de soberania: Dados brasileiros processados em servidores no exterior, sem controle sobre privacidade ou segurança.
3. Dependência econômica: Pagamento por serviços de IA externos, em vez de gerar empregos e receita com soluções locais.

Como o Brasil pode aproveitar a corrida da IA?
1. Investir em pesquisa e formação de talentos:
   - Ampliar programas como o Plano Nacional de Internet das Coisas e o SIBRATEC IA (Sistema Brasileiro de Tecnologia em IA).
   - Fortalecer centros de excelência, como o Instituto de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento da IA (INCT-DAI) e parcerias entre universidades (USP, Unicamp, UFMG) e empresas.
2. Fomentar ecossistemas de inovação: 
   - Apoiar startups brasileiras de IA, como Cuidas (saúde), Cognitiva (indústria) e Visagro (agronegócio).
   - Criar hubs tecnológicos, como o Porto Digital (Recife) e o CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife).
3. Priorizar setores estratégicos:
   - Agronegócio: IA para monitoramento de safras, previsão climática e otimização logística.
   - Saúde: Diagnóstico médico por imagem, telemedicina e gestão hospitalar.
   - Energia: Uso de IA pela Petrobras para exploração de petróleo e previsão de falhas em equipamentos.
4. Desenvolver regulamentação ética e inclusiva:
   - Seguir modelos como a Estratégia Brasileira de IA (EBIA), lançada em 2021, que prioriza transparência, justiça e redução de desigualdades.
5. Resolver problemas locais:
   - Usar IA para combater desmatamento (ex.: MapBiomas), melhorar educação pública ou otimizar transporte urbano.

Exemplos de desenvolvimentos de IA no Brasil
1. SAMU (Sistema de Atendimento Móvel de Urgência):
   - Desenvolvido pela Unicamp, usa IA para priorizar chamados de emergência com base na gravidade e localização.
2. Visagro:
   - Startup que aplica IA e drones para monitorar pragas e otimizar o uso de pesticidas na agricultura.
3. Petrobras e IA:
   - Utiliza algoritmos de aprendizado de máquina para análise sísmica na exploração de petróleo em águas profundas.
4. Hospital Albert Einstein:
   - Desenvolveu um robô de triagem médica que usa processamento de linguagem natural (NLP) para auxiliar diagnósticos.
5. Plataforma Clara (CPQD):
   - Solução de IA para análise de voz e atendimento automatizado em call centers, adaptada ao português brasileiro.
6. FAPESP e IBM:
   - Projeto PAISS para inovação em IA, com foco em saúde e cidades inteligentes.
7. Reconhecimento facial em segurança pública:
   - A Polícia Civil do Rio de Janeiro e São Paulo usam sistemas locais de IA para investigações, embora haja debates sobre viés e privacidade.
8. Ética e IA:
    - A USP lidera pesquisas sobre justiça algorítmica para evitar discriminação em sistemas automatizados.

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A IA chinesa que está desafiando o domínio global da tecnologia

A DeepSeek, startup chinesa de inteligência artificial, causou alvoroço no mercado global de tecnologia, abalado por seu desempenho impressionante e acessibilidade. A plataforma não apenas lidera downloads nos EUA, mas também levantou dúvidas sobre a hegemonia americana no setor, derrubando ações na Nasdaq e provocando debates sobre a supremacia tecnológica da China. Ler mais


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IA superará os humanos em quase tudo até 2027, diz CEO da Anthropic

A inteligência artificial está evoluindo tão rapidamente que poderá superar os humanos em quase todas as tarefas em poucos anos, segundo o CEO da Anthropic. Essa transformação levanta uma pergunta essencial: como distribuir a riqueza gerada por máquinas que criam abundância sem depender de trabalho humano?
Empresários como Bill Gates já defendem a taxação de robôs, enquanto especialistas discutem a viabilidade de uma renda básica universal. Será que estamos prontos para um mundo onde a automação redefine não apenas o trabalho, mas também a economia e a sociedade? Ler mais

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