Já vimos um homem que se casou com uma “mulher-robô”, em cerimônia que teve a presença de amigos e da mãe do noivo. Segundo reportagem do G1, o jovem chinês Zheng Jiajia afirmou querer viver com sua companheira de lata silicone “até que a morte -ou os problemas de bateria- os separem”. Já vimos também uma mulher apaixonada, e também com pretensões de formalizar união com sua “alma gêmea” robótica: a humana francesa Lilly (busque aqui) se diz satisfeita com sua opção afetiva (“robosexual”), que não gosta do contato físico com pele humana, e que anseia pelo dia em que as leis de seu país permitirão o casamento entre robôs e humanos. As previsões de alguns especialistas como Henrik Christensen e David Levy (autor de Love+Sex with Robots: The Evolution of Human-Robot Relationships (“Amor e Sexo com Robôs: A Evolução dos Relacionamentos entre Humanos e Robôs”)) de poucos anos atrás, de que algumas pessoas logo estariam fazendo amor com robôs, já estão se concretizando. "Pode soar meio estranho, mas não é. Amor e sexo com robôs são inevitáveis", afirmou Levy há uma década ao site LifeScience. E mais: as sociedades devem estar preparadas para o caso de robôs exigirem suas
liberdades sexuais. Quais seriam as atividades sexuais passíveis de
regulação?, indaga a jurisperita da Universidade de San Diego, Anna Russel.