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O Declínio das Redes Sociais: O que Está Realmente Acontecendo?

As redes sociais que dominaram o mundo por mais de uma década parecem estar perdendo força. Usuários estão migrando, o engajamento está caindo, e os modelos de negócios estão em xeque. Mas por que isso está acontecendo agora? E o que vem a seguir? Descubra os fatores por trás dessa transformação e como isso pode impactar a forma como nos conectamos online. Ler mais



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Redes sociais alternativas


A primeira dica é: Das plataformas abaixo, DeSocial World tem filtro de idioma enquanto Trust Cafe, Tribel e Bluesky permitem a organização através de ramos e feeds. Em quase todas elas, até que você construa uma comunidade de seguidores, é possível que as publicações se percam em um mar de outras em idiomas estrangeiros. 
Observe também que em algumas redes baseadas em blockchains, você não verá posts de cachorros fofos e engraçados; e acredite, é chatíssimo e horrível!, porque ao invés disso, boa parte dos usuários publica somente sobre tokens, criptomoedas e a própria blockchain da rede: alguns posts são ridículos, doentios e/ou enganosos. Por exemplo, você poderá encontrar publicações dizendo "rumo à lua" (indicando que o indivíduo está rezando -- ou pregando -- que um token que vale uma merreca vai valorizar 200000% e tornar os detentores milionários da noite pro dia). Se a rede estiver assim, procure apenas seguir perfis de pessoas minimamente sãs, ou diretamente fuja sem olhar pra trás!

DeSocial World (não precisa instalar, usa no navegador mesmo)
Perfil verificado da atriz, modelo e ativista Pamela Anderson na DeSocial

Uma rede social descentralizada construída na blockchain DeSo. Com foco na liberdade de expressão e na propriedade dos conteúdos, os usuários podem monetizar postagens e interagir sem intermediários. A plataforma destaca-se por recursos como microtransações em tempo real e um sistema de identidades que preserva o anonimato, caso desejado. Observe que a interface tem um pequeno "truque" na exibição de idioma: na página inicial há um menu de seleção, que provavelmente estará mostrando "Português" pra você, mas são exibidos posts em inglês. Para corrigir isso, entre no menu e selecione "Português" de novo.
Está rede tem um conceito bastante peculiar de "Moeda do Criador" ("Creator Coin"): cada usuário da plataforma tem uma moeda própria, que pode ser comprada e vendida por outros (a menos que você veja 100% FR (Recompensas para Fundador) no perfil). Quanto mais pessoas compram uma moeda, mais seu valor sobe (gerando lucros para o criador e para os que a compraram antes). Há até moedas de pessoas famosas e celebridades que (ainda) nem estão na rede, como as de Taylor Swift (taylorswift13), Fábio Porchat (FabioPorchat), Anitta (Anitta), Katy Perry (katyperry), e Cristiano Ronaldo (Cristiano). Potencialmente, se essas pessoas com enorme influência vierem a entrar na DeSocial, suas moedas se tornarão incrivelmente valiosas. Dica: Para encontrar as moedas dos famosos, use a busca da DeSocial colocando o nome de usuário deles no X (Twitter). Por exemplo, o usuário de Cristiano Ronaldo no X é simplesmente cristiano, e o de Fábio Porchat é fabioporchat (você não encontrará a moeda na DeSocial digitando "Fábio Porchat").
Além de curtidas, como uma forma de demonstrar apoio ou apreço, os usuários enviam e recebem gorjetas na forma de 💎 diamantes (uma unidade vale atualmente 1 centavo de dólar, só que com um detalhe, o valor aumenta exponencialmente, de modo que 5 💎 valem $5 e 6 💎, $53). Cada usuário pode enviar até 6 diamantes por postagem ou comentário; dependendo de sua reputação na plataforma e do saldo disponível na carteira para realizar essas microtransações. 
Muita informação? Talvez o melhor que você possa fazer se decidir participar, é começar publicando, interagindo, e ir percebendo aos poucos os mecanismos da plataforma.

Substack (tem versão web e app)
Essa plataforma ficou conhecida como um espaço para blogs e newsletters. No entanto, algo faz com que esteja nesta lista: o lançamento das notas ("Notes") em 2023 criou um espaço para interação e engajamento muito semelhante ao Twitter. Foi uma sacada estratégica para fomentar uma rede social interna e reduzir a dependência de outras plataformas para a divulgação de conteúdo.

Arena (não precisa instalar, usa no browser mesmo)
Nova no pedaço ("new kid on the block"), a Arena Social é bem parecida, conceitualmente, com a DeSocial, porém baseada na blockchain Avalanche. A primeira coisa que chama a atenção é a facilidade de cadastro, realizado em segundos ao conectar a conta do X (Twitter). Assim como na DeSocial, além de postar, comentar e curtir, é possível receber e enviar gorjetas instantâneas (neste caso usando microtransações de Avax ou tokens como Arena). Também é possível negociar as moedas de outros criadores (às vezes chamados também de "gladiadores"), que na Arena são os "Tickets"; com a diferença de que nesta não é possível comprar apenas uma fração (por enquanto; está prevista a possibilidade no roadmap). Se você não leu a resenha da DeSocial (acima), pode ser um bom momento se quiser entender melhor o conceito de Moeda do Criador. O valor inicial do Ticket de um criador costuma começar bem baixo, mas pode depender de quantos seguidores ele tenha no Twitter. Interessantemente (até mesmo para inibir spam), para interagir de forma mais próxima com outros gladiadores, por exemplo, enviar-lhes mensagens diretas, é necessário ter sua moeda na carteira.
Um outro diferencial desta rede social que vale a pena mencionar são os Arena Stages, que permitem chamadas monetizáveis de áudio em grupo, embora, sem surpresas, a esmagadora maioria esteja em inglês. 
Uma última coisa digna de nota é que, pelo menos para mim, o site não carrega com dados móveis, apenas com WiFi.

Focus (não precisa instalar, usa no navegador mesmo)
Assim como a DeSocial, a Focus é uma plataforma baseada na blockchain DeSo. 
Ao se cadastrar, os usuários podem receber uma quantidade de tokens FOCUS de acordo com o número de seguidores que já tenham em outras redes como X (Twitter), Instagram, YouTube, TikTok e até OF.
A Focus implementou diversos incentivos para tentar viralizar a rede desde seu início. Além de DESO, os usuários poderão fazer transações em USDC, Bitcoin, Ethereum, Solana, os próprios tokens Focus, entre outros. 
Note que se você usar Focus, DeSocial ou Diamond, você pode publicar em apenas uma para que suas postagens sejam visualizadas em todas elas.

Trust Cafe (não precisa instalar, usa no navegador mesmo)
A Trust Cafe permite atribuir um nível pessoal de confiança para cada usuário 

Antiga WT.Social ou WikiTribune Social, é uma rede social descentralizada e colaborativa criada por Jimmy Wales, fundador da Wikipédia. A plataforma é focada em combater fake news e promover um ambiente de discussões saudáveis, sem publicidade ou algoritmos manipuladores. É uma opção para quem valoriza discussões éticas, conteúdo informativo e colaboração em um espaço sem interesses comerciais.
Dentro da Trust Cafe há ramos (categorias temáticas) que você pode seguir, como Tecnologia; veja outros, aqui.

DBuzz (não precisa instalar, usa no navegador mesmo)
Uma rede social descentralizada construída na blockchain Hive, projetada para compartilhamento de microconteúdos com limite de 280 caracteres. Focada na liberdade de expressão e na resistência à censura, a plataforma permite que os usuários publiquem, votem e monetizem conteúdos diretamente. Com uma interface simples e integração nativa ao ecossistema Hive, oferece recompensas em criptomoedas para engajamento e interações. Indicada para quem busca uma alternativa descentralizada ao X (Twitter).
Observe que a frase "liberdade de expressão e resistência à censura" precisa ser colocada em perspectiva em redes sociais como a Steemit e, no caso, nas baseadas na Hive (que na verdade é um fork da Steemit). Acontece que nessas redes, cada usuário é potencialmente um "moderador", votando positiva e negativamente (segundo seus próprios critérios), e que cada voto não tem o mesmo peso; depende basicamente de uma moeda chamada Hive Power (Steem Power, no caso da Steemit), que se pode comprar, ou, receber lentamente a medida que se participa da rede. Dessa forma, de acordo com a dinâmica da plataforma, usuários com relativo poder, por alguma razão arbitrária qualquer, podem diminuir o alcance e monetização de publicações alheias. Em alguns casos e em certo sentido, você poderia ter mais liberdade publicando numa rede tradicional, submetido a um poder centralizado, do que sujeito ao escrutínio e poder das massas ou de certos grupos.

Bluesky (tem versão web e app, se quiser; também pode usar o Openvibe ou Yup para conectar simultaneamente em Bsky, Nostr, Mastodon, Threads, Twitter, Farcaster e Lens)
Uma plataforma descentralizada, focada em liberdade de expressão e portabilidade de dados.  Destaca-se pela personalização de algoritmos (na página inicial da Bluesky, clicando no "#", você consegue adicionar feeds (fontes de publicações) de vários tipos e categorias). Enquanto você não tiver uma base de seguidores, ela poderá se parecer mais a um agregador de feeds do que a uma rede social.

Tribel (tem versão web, e app, se quiser)
Uma rede social focada em debates saudáveis e engajamento positivo, destacando-se como alternativa às plataformas tradicionais. Com uma interface amigável e recursos que permitem personalizar o feed por interesses, Tribel promove discussões em comunidades específicas, facilitando a conexão entre usuários com valores ou temas em comum. A plataforma enfatiza a moderação e a construção de espaços livres de ódio, sendo atraente para quem busca um ambiente mais colaborativo. Bom, pelo menos teoricamente...

Apesar de promissoras, essas redes sociais enfrentam desafios como a necessidade de maior adoção, o desenvolvimento de funcionalidades adicionais e, em alguns casos, a superação da curva de aprendizado para novos usuários. Entre as redes citadas, DeSocial/DeSo, Arena/Avalanche, Focus/DeSo e D.buzz/Hive operam com suporte a criptomoedas. Embora seja possível participar sem focar nisso inicialmente, o tema eventualmente se torna relevante, especialmente se o interesse for na monetização. É necessário ter alguma paciência para entender o funcionamento, e, em alguns casos, utilizar clientes ou apps específicos para determinadas ações (resgatar fundos, por exemplo).

Dica final: As moedas (como HIVE, DESO, AVAX e STEEM), usadas nas redes descentralizadas baseadas em blockchains, podem ser convenientemente trocadas em apps como SimpleSwap.

Ver também as redes sociais no Telegram,  outras opções como AetherSteemit, e outros clientes para Hive como Ecency e PeakD, e para DeSo, como Diamond e Focus. Pode pesquisar mais, aqui.


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Redes sociais 'dentro do Telegram'

Primeiro, comentar que o mais preciso seria dizer "dentro" ou potencializadas pela blockchain Ton. Segundo, que essas plataformas, inclusive aquelas que todos já usamos, estão cada vez menos "sociais", no sentido original do termo.
Umas são conceitualmente parecidas à Steemit, PeakD, ou DeSocial, outras pegam a visão da X (Twitter) ou Dbuzz, enquanto algumas são uma franca imitação do TikTok.

É uma plataforma descentralizada que converte todas as formas de conteúdo em ativos tokenizados e negociáveis. Funciona assim: os consumidores das publicações decidem se querem comprar ações das mesmas. Teoricamente, quanto mais pessoas acham um conteúdo interessante, mais ações elas comprarão, fazendo com que o preço suba, e possibilitando então que possam lucrar com elas. Por sua vez, os criadores (que pagam um fração de toncoin para postar), podem ganhar dividendos a partir das taxas de transação com as negociações de seus conteúdos. Observe que está rede está em fase alfa, sujeita a bugs e falhas de funcionamento.

Zipsy (Mini app do Telegram permite tanto visualizar como publicar)
Um clone do TikTok que impressiona pela fluidez da interface e grande engajamento dos usuários, recompensado-os os com o token ZIPSY (embora, ao contrário da Tonex e Uniton, a funcionalidade de saque ainda não esteja implementanda: na aba de ganhos aparece uma interrogação e a frase "NFTs em breve"). Alguns posts de brasileiros já podem ser vistos por lá. 

Coub (Mini app do Telegram permite visualizar, mas precisa instalar um app externo se quiser postar).
É um plataforma de vídeos de até 10 segundos, alegadamente possuindo mais de 100 milhões de usuários. Assim como na Zipsy, a função de saque dos seus tokens, neste caso, COUB, parece não estar disponível. 

Rede social descentralizada com interface, no momento, em inglês ou russo. Embora possua menos funcionalidades [que a Tonex, abaixo], possui claras vantagens em alguns aspectos: permite ligações externas, o sistema de buscas é muito mais útil, e possibilita filtrar o feed por categorias de interesse (como tecnologia, saúde, cultura pop etc). Há incentivos para interações, pagos com seu token nativo, UNIT, que pode ser enviado a diversas carteiras.

Possui interface moderna (atualmente, em inglês ou russo) e com inúmeras funcionalidades. Permite fazer publicações de texto, imagens, ou vídeos do YouTube. É dominada por postagens russas. Um ponto bem chato é que, assim como o Instagram, é uma rede anti-web: não permite adicionar links. Além de curtir e comentar os posts, permite enviar e receber gorjetas instantâneas com seu token, TNX, que no momento em que escrevo está valendo € 0.03. As moedas podem ser trocados, por exemplo, na xRocket.

Encontros: TonDates (tipo Tinder; gratuita) | ton.place (tipo OF; paga) | Ton Dating (tipo Tinder; paga)



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Redes sociais para quem quer conversar só com robôs

Redes sociais onde os usuários interagem apenas com bots de IA, sem contato humano. É possível escolher diferentes tipos de "seguidores" com personalidades variadas, como apoiadores, trolls e sarcasmos.
Clique para saber mais.


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O colapso da autoestima na era digital

O artigo discute como a era digital tem afetado a autoestima das pessoas, com foco em como algoritmos e redes sociais reescrevem as regras de arte, trabalho e vida, muitas vezes levando a uma percepção diminuída de valor próprio.

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14 estados dos EUA processam rede social chinesa TikTok por fazer o mesmo que as americanas fazem

Quatorze estados dos EUA processaram o TikTok, acusando a rede social de prejudicar a saúde mental dos jovens por meio de funcionalidades viciantes e coleta de dados sem consentimento. As acusações incluem notificações frequentes e vídeos contínuos que incentivam o uso prolongado. O TikTok defendeu-se, alegando ter implementado medidas de proteção para usuários menores de idade e lamentou a ação judicial em vez de uma colaboração para enfrentar os desafios.



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Comparando Parler com outras redes sociais


Há um cansaço de redes sociais? Já uma década atrás se falava em "certa fadiga" desse tipo de site. E em 2020 o assunto segue em pauta em artigos e documentários como o célebre "O Dilema das Redes", ironicamente exibido pela Netflix (que usaria táticas similares às apontados pela produção para capturar a atenção dos usuários). "Existem apenas duas indústrias que chamam seus clientes de usuários: a de drogas e a de software", diz o professor da Universidade de Yale Edward Tufte durante o documentário. Por vício ou não, o fato é que o número de visualizações das principais redes sociais continua aumentando, como mostram esses gráficos proporcionados por SimilarWeb. Veja também a participação relativa das redes, no gráfico mais abaixo, fornecido por statcounter.






Source: StatCounter Global Stats - Social Media Market Share

Os brasileiros só ficam atrás dos estadunidenses em acessos ao Facebook e Instagram. O Instagram é uma rede social [extremamente] egocêntrica em vários aspectos, inclusive na maneira em que tenta impedir a qualquer custo que seus usuários naveguem para fora dela. A obsessão de seus criadores em aprisionar a atenção de seus usuários chega ao nível de abolir os links nos posts, o que se choca até com o próprio conceito da WWW, que é de um "sistema de documentos (vídeos, sons, textos, imagens) em hipermídia que são interligados na Internet". No Instagram as interligações com a Internet estão eliminadas (a única possível, e deliberadamente fora de mão, é feita através da "bio"). O Facebook não chegou ainda nesse nível, sendo mais criticado por questões de privacidade e principalmente por controlar e decidir (através dos famigerados algorítmos) o que os usuários veem ou não em suas linhas do tempo.
Todo esse prelúdio para chegar à rede social Parler, que se propõe a resolver alguns desses problemas, embora, claro, ainda seja muito cedo para dizer se terá sucesso ou não. Uma das características que a diferenciam do Facebook é justamente o fato de que os posts na linha do tempo dos usuários são apresentados, por padrão, em ordem cronológica (e não, baseada em algoritmos). Além disso, conta com ferramentas de moderação não tão comuns em outras redes. Uma delas permite configurar um filtro de palavras e as ações que serão executadas caso alguém faça comentários utilizado-as, que incluem revisar, negar, banir, silenciar ou proibir o usuário temporariamente. Penso que tal ferramenta pode ser útil para minimizar certo tipos de spam, mas há o risco de que seja utilizada para restringir o debate e radicalizar pontos de vista.


Na seção de sinalização de spam, indicamos que ações serão tomadas, se alguma, caso qualquer comentário seja sinalizado como irritante ou sem propósito um número x de vezes, ou se receber mais sinalizações do que votos positivos. Há filtros (não mostrados na imagem abaixo) para conteúdo sensível e NSFW (não seguro para o trabalho, ou seja "vídeos ou páginas que contenham nudez, sexualidade intensa, profanação, religião, política, violência intensa, e/ou outro assunto potencialmente perturbador, que o espectador pode não querer ser visto olhando em um ambiente público ou formal, incluindo um local de trabalho, escola ou ambiente familiar", segundo definição da Wikipédia.) Finalmente, vemos algumas configurações adicionais de moderação denominadas "Comment Filtration Behavior", mas elas parecem às vezes contraditórias ou se sobrepor as configurações principais; logo é necessário testá-las na prática para entender melhor como realmente funcionam:


Os botões que aparecem abaixo de cada publicação da Parler tem as funções indicadas na imagem seguinte:



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Rede social Yours paga usuários em Bitcoin Cash

Atualizaçã: Yours foi desativada! Mas deixamos aqui diversas redes sociais alternativas.


Assim como Busy, Yours Network é uma rede social baseada na tecnologia blockchain, só que em vez de recompensas em uma moeda própria, Yours usa bitcoin.

Comparação
Na Yours o usuário pode estipular o preço de seu post (e a rede fica com 5% dos eventuais ganhos). Interessantemente, os votos (como se fossem "curtidas" do Facebook) recebidos na plataforma não tem valores dependentes do valor da carteira do usuário: eles valem sempre um valor fixo de, atualmente, alguns centavos, e os pagamentos, assim como na Busy (mas com uma diferença relevante: na Yours, a curadoria não precisa ser feita nos primeiros 30 minutos para ser recompensada), vão para os primeiros curadores e para o criador do post. É possível especificar um valor também para os comentários e enviar gratificação extra para o autor de um post que acharmos muito legal. Yours ainda cobra 10¢ para postar qualquer conteúdo (veja a atualização abaixo). Para quem usa Busy, isso pode parecer estranho ou uma clara desvantagem, já que por lá o post é "grátis". Pode parecer uma desvantagem, e talvez seja! Mas há que se analisar melhor e com calma, já que um dos maiores problemas apontados quanto ao funcionamento da Busy é o do desequilibro de atenção, onde os posts de "grandes cetáceos" ganham muito mais atenção (e portanto, retorno), além da discrepância no poder de voto. Numa situação hipotética, se Shakespeare ou Luis Fernando Veríssimo acabassem de criar, anonimamente, uma conta na Busy, é provável que seus posts "valessem" para o sistema alguns centavos, enquanto uma foto de uma "baleia" (como são chamados os usuários com grande poder de voto dentro da rede social) a banhar-se ao sol poderia ser premiada com o equivalente a centenas de dólares.
Outras diferenças em relação a Busy / Steemit que vale a pena destacar são o fato de a visibilidade (e portanto, o potencial de recompensa) na Yours não ser dependente do cacife do usuário, e de que as publicações na Yours são passíveis de receber recompensas por tempo indeterminado (na Steemit, os posts só podem ser monetizados por 7 dias; após esse período, passam na prática a "pertencer" à blockchain Steem, não podendo sequer ser editados ou excluídos pelo autor).



Atualização importante: Posts na Yours agora são grátis.

Outros dados e observações sobre Yours Network
É uma plataforma ainda mais jovem que Busy, com pouquíssimo conteúdo em português.
As publicações de Yours não podem ser organizadas por hashtags. Por enquanto, o máximo que dá pra fazer é classificar os posts dentro de um limitadíssimo rol de categorias: "geral", "cripto", "ficção", "artes", "ciências", "divertido", "fotos", "adulto" e "meta". Mas já há demandas de usuários para que se incluam pelo menos mais categorias e suporte a falantes de outros idiomas. Não sei dizer em que unidade estão expressos os ganhos e taxas de Yours; mas acho, muito provavelmente, que estejam em dólares, pois seria absurdo pensar que se pagam 10 centavos de bitcoin para postar. Curiosamente, se fala a todo momento de valores e bitcoins no pequeno FAQ da Yours, mas em nenhum momento especificam claramente a unidade. Será que a unidade é, ao invés de dólares, Bitcoin Cash? O próprio fundador de Yours, Ryan X. Charles, publicou um post (veja os artigos recomendados no final deste texto) dizendo que haviam mudado para Bitcoin Cash, mas no FAQ e mesmo na página inicial ainda falam em bitcoin.

Atualização: As informações estão mais claras no site agora. Os valores dos votos, gratificações e comentários estão expressos em dólares americanos. Clicando em "cash" ou simplesmente em sua foto de perfil, se tiver algum saldo, este será exibido tanto em dólares quanto em BCH.

A audiência também é bem menor, como se pode ver no gráfico proporcionado por SimilarWeb, com Yours atingindo 220 mil visitantes em dezembro, contra os quase 35 milhões de Steemit (que desconsidera ainda as visitas através de Busy.org). Por outro lado, Yours tem atualmente um problema quanto à indexação por buscadores; assim que seus engenheiros resolvam essa questão, é provável que o número de visitantes cresça de forma muito expressiva.




Note, finalmente, que há pouquíssima informação na web a respeito da nova rede social (em grande parte devido ao problema de indexação mencionado acima). É provável, inclusive, que você nunca tivesse ouvido falar dela. É o caso? De qualquer jeito, deixe seus comentários e suas impressões.

Talvez queira ler também: Channels, nova plataforma de publicação que remunera criadores de conteúdo | FAQ de Yours em português | Sapien, plataforma de publicação baseada em blockchain que recompensa com criptomoedas | Yours: Why We Chose Bitcoin Cash Over Litecoin | 5 Reasons why I am excited for Yours Network to arrive | Why yours.network is NOT a steemitkiller...

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Apps para interagir com a vizinhança e pessoas próximas

Oi! Você por aqui? Note que este post é bastante antigo. Todo o cenário mudou com relação aos appps de mensagens. 
Se quiser, dê uma olhada em alguns dos melhores canais do Telegram.


Indicamos alguns dos melhores aplicativos para conectar-se às pessoas e novidades das proximidades. Em cidades e bairros menores, é provável que demore para "trombar" com alguém. Nesse caso, recomenda-se manter instalados o(s) app(s) que mais gostar por pelo menos algumas semanas, colaborando assim com a formação de uma comunidade local de usuários. Confira: Telegram, Firechat, e ICQ.

E se eu não tiver Wi-Fi?, nem dados móveis!, poderei enviar mensagens para meus vizinhos, para o pessoal da minha turma, do meu bairro? A pergunta parece por si só absurda; mas a resposta é que na verdade, sim!: teoricamente é possível continuar se comunicando com apps como estes.

Qual o seu preferido? Conhece algum outro bom aplicativo nessa categoria que não foi listado aqui?: Pode recomendá-lo através do campo de comentários abaixo.

E veja também:
Bairros e cidades no Telegram e Whatsapp

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