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14 estados dos EUA processam rede social chinesa TikTok por fazer o mesmo que as americanas fazem

Quatorze estados dos EUA processaram o TikTok, acusando a rede social de prejudicar a saúde mental dos jovens por meio de funcionalidades viciantes e coleta de dados sem consentimento. As acusações incluem notificações frequentes e vídeos contínuos que incentivam o uso prolongado. O TikTok defendeu-se, alegando ter implementado medidas de proteção para usuários menores de idade e lamentou a ação judicial em vez de uma colaboração para enfrentar os desafios.



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Vício em games pode ser considerado transtorno mental, diz OMS

A 11ª Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) irá incluir a condição sob o nome de "distúrbio de games".

Photo by Pexels

O rascunho do documento diz que o "distúrbio de jogo" é caracterizado por um padrão recorrente ou persistente de jogo que pode ser online (ou seja, pela internet) ou offline, manifestado por:
  1. controle prejudicado sobre o jogo (por exemplo, início, freqüência, intensidade, duração, término, contexto);
  2. aumentar a prioridade dada ao jogo até o ponto de o mesmo ganhar precedência sobre outros interesses da vida e atividades diárias;
  3. continuação ou intensificação do jogo apesar da ocorrência de conseqüências negativas.



Por outro lado, para alguns, como o psiquiatra americano Allen Frances, autor de Voltando ao Normal ("Como o excesso de diagnósticos e medicalização da vida estão acabando com a nossa sanidade e o que pode ser feito para retomarmos o controle") e o filósofo Lou Marinoff, autor de Mais Platão, Menos Prozac, há uma inflação diagnóstica que causa muito dano. "Em 1952, o DSM-I listou 112 distúrbios. Em 1968, o DSM-II listou 163 distúrbios. Em 1980, o DSM-III listou 224 distúrbios. Na década de 80, psiquiatras calcularam que um em cada dez americanos estava mentalmente doente. Na década de 90, um em dois. Em breve serão todos", diz Marinoff. Segundo Frances, os psiquiatras que comandam o DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, da Associação Americana de Psiquiatria) ampliaram tanto a lista de patologias, que ele mesmo se reconhece em muitos dos transtornos. "É absurdo. Criamos um sistema de diagnóstico que transforma problemas cotidianos e normais da vida em transtornos mentais", diz, alertando para a dificuldade de "frear o impulso agressivo e diabolicamente ardiloso das empresas farmacêuticas no sentido de introduzir novas entidades patológicas."

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