Como monetizar seu canal do Telegram

Já mencionamos no canal de Girafa Biônica que Durov afirmou que as receitas das Mensagens Patrocinadas, através do Telegram Ads, serão compartilhadas com os donos dos canais, segundo ele, "porque é justo". Também achamos justo. Mas o programa oficial de Anúncios do Telegram ainda está em fase experimental e até onde se sabe nenhum administrador de canal está recebendo qualquer coisa pela publicidade que já vem sendo exibida em diversos canais.

Então, como podem os que assim o desejarem, receber algum retorno financeiro com seus canais? Aí entra a plataforma Telega.io, onde os proprietários de canais podem listá-los e receber ofertas de anúncios. Segundo o site, são atualmente cerca de 30 mil pedidos mensais de anunciantes, distribuídos entre os aproximadamente 3 mil canais cadastrados. Seriam 2 pedidos por minuto, vindos de 70 mil anunciantes.

 

Para começar, basta submeter seus canais ao processo de aprovação (são elegíveis aqueles com pelo menos 1000 membros e que tenham feito publicações recentemente). Você deverá receber uma resposta em até 48h. Antes de enviá-los, no entanto, pode ser prudente ler todas as regras da plataforma.

📍 Uma alternativa ao Telega.io é o Adsly, que paga pelos cliques nos anúncios publicados. Para participar, a condição mínima é que seu canal tenha pelo menos 5 mil membros.

E veja também: Plataforma para monetizar perfis do Instagram de forma fácil


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Plataforma para publicidade no Telegram

Já comentamos no canal de Girafa Biônica que o Telegram está testando uma plataforma própria, nativa, de exibição de anúncios. No entanto, esse serviço, pelo menos atualmente, não é para qualquer um, já que o Telegram Ads requer um orçamento mínimo de 2 milhões de euros. 😮

Mas, felizmente, os meros mortais podem contar com uma plataforma alternativa para promover seus canais e produtos e serviços externos ao Telegram: Telega.io fornece um catálogo com milhares de canais parceiros para publicidade, permitindo contratar a publicação de anúncios no Telegram por apenas poucos reais.

Diferentemente da plataforma oficial de publicidade do Telegram, que permite somente pequenos banners de texto, no Telega.io o cliente pode escolher entre diferentes formatos, e incluir imagens e vídeos.

É possível adicionar fundos com os tradicionais cartões de crédito ou pagar com criptomoedas como Bitcoin, Ethereum, Tron ou Litecoin.

Escolhendo os canais

A partir do catálogo de canais é possível fazer a seleção segundo vários critérios, como idioma, assunto, formato do anúncio, número de seguidores e visualizações por publicação, e ordenar por preço, visualizações, inscritos e "ER" (razão de inscritos a alcançar, calculado dividindo o alcance médio pelo número de assinantes do canal e depois multiplicado por 100), por exemplo.

Catálogo de canais no Telega.io mostrando o filtro de idiomas e opções de ordenação

Os formatos de veiculação disponíveis são 1/24, 2/48, 3/72, eterno e encaminhar. O 1/24 significa que o dono do canal deve deixar o anúncio no topo (na verdade, o "topo" é invertido, significando a publicação mais embaixo) do canal por uma hora e que deve ser mantido no canal por 24 horas. O 2/48 e 3/72 têm significados semelhantes, ou seja, no caso do 3/72 a publicação deve permanecer no topo (sem novos posts no canal) por três horas e pode ser apagada após 72 horas. O formato "Eternal" indica que o anúncio não será apagado nunca, embora não seja requerido que fique no topo. Finalmente, temos o "Forward" (Encaminhar / Repostagem) onde o anunciante envia o link de uma publicação a ser republicada pelo dono do canal e tem permanência de pelo menos 24 horas.

Você pode escolher mais de um canal para sua campanha / projeto. Ao analisar os parâmetros, observe que as informações proporcionados pelo Telegaio podem não estar atualizadas ou ser 100% precisas. Veja um exemplo real de um canal onde as visualizações, ER e CPM (Custo por mil impressões) aparecem zerados:

Dados de canal faltantes no Telega.io

Por essa razão, é sempre recomendável dar uma olhada manual nos dados e aspectos gerais do canal. Estando no catálogo, faça isso clicando nos três pontinhos referentes ao canal desejado, escolha "Visualizar" e na tela seguinte clique no link do canal para abri-lo diretamente no Telegram.

Por falar em visualização, vale a pena mencionar um bug que ocorre frequentemente quando se está prestes a fechar um pedido: surge um pop-up mostrando valores incorretamente altos do pedido. Geralmente basta cancelar e continuar do passo imediatamente anterior para que o montante correto seja apresentado.

Menu de três pontos permite selecionar ou visualizar canal. Ícone de coração para favoritar e carrinho para adicionar à cesta do projeto.

Ao enviar seu anúncio, o administrador do canal tem 24 horas para aprovar ou não. Caso seja aprovado, você receberá uma notificação com o link para o post com sua publicidade.

Integração com bot no Telegram

Uma das coisas bem legais do Telega.io é que pode ser integrado ao Telegram de uma maneira super conveniente, de modo que você poderá receber notificações e realizar diferentes ações referentes às suas campanhas, como aprovações, avaliações e comentários diretamente do mensageiro.
Para isso, acesse o bot Telega Notifications e associe seu usuário à sua conta do Telega.io. Você deverá digitar a senha que usou no cadastro do Telegaio. Se encontrar algum problema, entre nas configurações de seu perfil no site do Telega.io, de onde é possível enviar uma mensagem de teste para o bot.
 

Desktop ou dispositivo móvel 

Observe que as capturas de tela mostradas neste post referem-se à versão para computador de mesa do Telega.io, mas embora a plataforma não disponha de um app, o site tem um versão totalmente adaptada para smartphones, onde se podem realizar confortavelmente todas as mesmas operações que permitem colocar no ar as suas campanhas publicitárias.

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Comparação de salários

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Grupos de poliglotas no Telegram



Básico
Sinais África Américas Ásia Europa Antigas (Ancient) Artificiais (Conlang) Grupos especiais
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Grupos e canais de empregos em TI no Telegram


Vagas em tecnologia da informação, muitas delas disponíveis através de teletrabalho ("home office", trabalho remoto):


👩‍💻 Veja também
Cursos grátis de Inteligência Artificial, programação e Blockchain
Trabalhos remotos sem requisito de geolocalização (geralmente o domínio do inglês é imprescindível) e home office para empresas dos EUA.
Canal trabalho (novo!), com notícias que abordam relações laborais, home office, capitalismo tardio, carga horária, reformas etc.

Do you speak English? ¿Hablas español?
Você sabe que as chances de ser preterido a uma vaga em TI - especialmente àquelas que pagam melhor -, se não conhecer um idioma estrangeiro, são enormes. Se quiser pelo menos manter contato com outros estudantes de idiomas e quem sabe com o tempo até arriscar uma conversação, seja qual for o seu nível, listamos aqui dezenas e dezenas de canais e grupos no Telegram.



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Comparando plataformas de audiolivros

Vários estudos já compararam a compreensão de texto de quem lê e-books e livros em papel. Em geral, poderia-se dizer, nesse quesito os livros impressos se saem melhor. Mas e quanto aos livros em áudio? Para a professora Vera Wannmacher Pereira, da Faculdade de Letras da PUCRS, no caso dos audiolivros a diferença é mais sutil. Os propósitos de quem lê ou escuta livros costumam ser diferentes. Por exemplo, quem opta pelo formato de áudio frequentemente gosta de fazer outras coisas ao mesmo tempo em que ouve. Audiolivros também podem ser úteis para treinar a compreensão oral no estudo de idiomas estrangeiros. Vejamos o que oferecem algumas das principais plataformas:

Scribd: Conta com audiobooks (cerca de 70 mil), ebooks (perto de 1 milhão), revistas, e documentos (60 milhões). Com a mesma inscrição de 10 euros ao mês é possível acessar a todo esse conteúdo de forma praticamente ilimitada. "Praticamente" porque há um asterisco aqui: "Ocasionalmente, alguns títulos em nossa biblioteca podem estar temporariamente indisponíveis para você, dependendo de sua atividade de leitura recente." Essa frase é muito vaga, certo? Bom, o que alguns usuários relatam é que a Scribd limita o número daqueles audiolivros novos e mais populares que você pode acessar em um mês. Mas caso você não ouça mais que 2 ou 3 desses top audiobooks no mês, talvez nem se depare com essa restrição. Note que o funcionamento da Scribd é semelhante ao da Netflix, no sentido em que você está pagando um aluguel do conteúdo. Ou seja, você não está comprando os livros e não poderá acessá-los terminada sua assinatura. Para muitos isso não é problema, já que não têm interesse em escutar ou ler o mesmo livro duas ou mais vezes. É possível experimentar o serviço gratuitamente por 30 dias.

Storytel: Com modelo semelhante ao da Scribd (onde você aluga os audiolivros em vez de comprar), conta com aproximadamente 150 mil títulos, ao custo de 4.25 euros / mês. É possível fazer um teste grátis por 14 dias.

Audible: Pertencente à Amazon, cobra cerca de 15 euros por mês e tem atualmente um catálogo de 100 mil audiobooks. O assinante do plano "Premium Plus" tem um crédito com o qual poderá escolher apenas 1 livro por mês (embora dêem a chance de fazer uma troca). Há audiolivros em português, mas o serviço ainda não foi lançado no Brasil (é possível então que o valor da assinatura seja ajustado à realidade do país, como ocorre com outros serviços da Amazon). Dá para ouvir os livros em diversos dispositivos, incluíndo, claro, o Alexa. A empresa oferece 30 dias grátis para experimentar o serviço. Os audiolivros adquiridos são seus mesmo após encerrada a assinatura. A plataforma permite comprar outros títulos além daquele a que a assinatura dá direito no mês, frequentemente com algum desconto.

Google Play Livros: Para comprar audiolivros sem assinatura.


Rakuten Kobo: No Brasil, permite comprar audiobooks diretamente, sem assinatura. É provável que logo passe a oferecer inscrições, como o faz em outros países. Na Espanha, por exemplo, cobra € 10 pela assinatura que dá direito a ouvir 1 audiobook por mês, em modelo similar ao da Audible, onde o livro pertencerá ao usuário para sempre (é comprado, não alugado como em Scribd e Storytel, por exemplo). Possui por volta de 100 mil audiobooks e 5 milhões de e-books em seu catálogo.

Ubook: Estima-se que possua 30 mil títulos de livros. Na página você vê anunciados "Mais de 400 mil títulos, entre audiobooks, ebooks, podcasts, séries, documentários e notícias". Tenha em conta que a maior parte desse montante se refere a podcasts. O valor da assinatura é de € 2.28 e permitem experimentar o serviço por uma semana.

Tocalivros: Possui aproximadamente 2 mil audiobooks e plano mensal de 3 euros, permitindo também a compra direta de audiolivros, sem assinatura. É possível fazer um teste gratuito por 15 dias. 

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Comparando Parler com outras redes sociais

Há um cansaço de redes sociais? Já uma década atrás se falava em "certa fadiga" desse tipo de site. E em 2020 o assunto segue em pauta em artigos e documentários como o célebre "O Dilema das Redes", ironicamente exibido pela Netflix (que usaria táticas similares às apontados pela produção para capturar a atenção dos usuários). "Existem apenas duas indústrias que chamam seus clientes de usuários: a de drogas e a de software", diz o professor da Universidade de Yale Edward Tufte durante o documentário. Por vício ou não, o fato é que o número de visualizações das principais redes sociais continua aumentando, como mostram esses gráficos proporcionados por SimilarWeb. Veja também a participação relativa das redes, no gráfico mais abaixo, fornecido por statcounter.






Source: StatCounter Global Stats - Social Media Market Share

Os brasileiros só ficam atrás dos estadunidenses em acessos ao Facebook e Instagram. O Instagram é uma rede social [extremamente] egocêntrica em vários aspectos, inclusive na maneira em que tenta impedir a qualquer custo que seus usuários naveguem para fora dela. A obsessão de seus criadores em aprisionar a atenção de seus usuários chega ao nível de abolir os links nos posts, o que se choca até com o próprio conceito da WWW, que é de um "sistema de documentos (vídeos, sons, textos, imagens) em hipermídia que são interligados na Internet". No Instagram as interligações com a Internet estão eliminadas (a única possível, e deliberadamente fora de mão, é feita através da "bio"). O Facebook não chegou ainda nesse nível, sendo mais criticado por questões de privacidade e principalmente por controlar e decidir (através dos famigerados algorítmos) o que os usuários veem ou não em suas linhas do tempo.
Todo esse prelúdio para chegar à rede social Parler, que se propõe a resolver alguns desses problemas, embora, claro, ainda seja muito cedo para dizer se terá sucesso ou não. Uma das características que a diferenciam do Facebook é justamente o fato de que os posts na linha do tempo dos usuários são apresentados, por padrão, em ordem cronológica (e não, baseada em algoritmos). Além disso, conta com ferramentas de moderação não tão comuns em outras redes. Uma delas permite configurar um filtro de palavras e as ações que serão executadas caso alguém faça comentários utilizado-as, que incluem revisar, negar, banir, silenciar ou proibir o usuário temporariamente. Penso que tal ferramenta pode ser útil para minimizar certo tipos de spam, mas há o risco de que seja utilizada para restringir o debate e radicalizar pontos de vista.


Na seção de sinalização de spam, indicamos que ações serão tomadas, se alguma, caso qualquer comentário seja sinalizado como irritante ou sem propósito um número x de vezes, ou se receber mais sinalizações do que votos positivos. Há filtros (não mostrados na imagem abaixo) para conteúdo sensível e NSFW (não seguro para o trabalho, ou seja "vídeos ou páginas que contenham nudez, sexualidade intensa, profanação, religião, política, violência intensa, e/ou outro assunto potencialmente perturbador, que o espectador pode não querer ser visto olhando em um ambiente público ou formal, incluindo um local de trabalho, escola ou ambiente familiar", segundo definição da Wikipédia.) Finalmente, vemos algumas configurações adicionais de moderação denominadas "Comment Filtration Behavior", mas elas parecem às vezes contraditórias ou se sobrepor as configurações principais; logo é necessário testá-las na prática para entender melhor como realmente funcionam:


Os botões que aparecem abaixo de cada publicação da Parler tem as funções indicadas na imagem seguinte:




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Dois apps para aprender idiomas com música

Atualmente há um sem número de métodos para aprender idiomas. Alguns "especialistas" ou poliglotas recomendam ler e assistir vídeos. Outros, que se comece a praticar o novo idioma desde o dia zero, recorrendo a professores online ou a pessoas nativas em redes sociais. Procure, por exemplo, pelo termo "poliglota" no Youtube e irá se deparar com diversas dicas e macetes. Não há um consenso. Mas um ponto em comum parece envolver a escolha de um método que seja motivador para o estudante em particular. Muitos poliglotas também dizem não usar um método único, de modo a que o aprendizado seja menos maçante e mais prazeroso. E é justamente no quesito satisfação que podem entrar apps que auxiliam no aprendizado de idiomas através de músicas, afinal, quem não tem suas canções preferidas?

Sounter (grátis com bastantes anúncios ou premium por $ 17 / ano) e Lyrics Training (LT) (premium por € 30 / ano; na versão grátis há uma limitação de quantas vezes se pode "jogar" por hora) funcionam basicamente do mesmo modo: o usuário escolhe entre meia dúzia de idiomas disponíveis (LT conta com mais opções, e inclui alguns menos populares como catalão, sueco e finlandês; veja abaixo), e logo algum dos vídeos musicais. O usuário deverá selecionar quantas palavras deseja completar enquanto a música toca. Não disponível no LT, Sounter adiciona "lições" para ajudar a memorizar palavras das músicas e o modo tradução, onde enquanto a música toca, a letra aparece em português e o ouvinte vai escolhendo a opção correta no idioma que está aprendendo. Ambos apps contam com o modo karaoke, onde é possível simplesmente ouvir a música sincronizada com a letra, conveniente se se quer escutar uma vez antes de passar ao modo jogo. No caso do Sounter, o modo karaoke é ativado clicando no ícone de microfone na parte inferior direita, após feita a escolha do vídeo.


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Já é possível comentar em canais do Telegram

Quem estiver com o Telegram atualizado, poderá deixar comentários em canais que tenham um grupo vinculado:


Os administradores de canais que não tenham e não desejam ter grupos associados, também podem habilitar, ainda que de forma não nativa, comentários em quaisquer canais, valendo-se de bots como o Discuss.

Para saber mais e ver como funciona o sistema de comentários integrado, acesse, por exemplo, o ótimo canal Dicas Telegram.



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