Comparando plataformas de audiolivros

Vários estudos já compararam a compreensão de texto de quem lê e-books e livros em papel. Em geral, poderia-se dizer, nesse quesito os livros impressos se saem melhor. Mas e quanto aos livros em áudio? Para a professora Vera Wannmacher Pereira, da Faculdade de Letras da PUCRS, no caso dos audiolivros a diferença é mais sutil. Os propósitos de quem lê ou escuta livros costumam ser diferentes. Por exemplo, quem opta pelo formato de áudio frequentemente gosta de fazer outras coisas ao mesmo tempo em que ouve. Audiolivros também podem ser úteis para treinar a compreensão oral no estudo de idiomas estrangeiros. Vejamos o que oferecem algumas das principais plataformas:

Scribd: Conta com audiobooks (cerca de 70 mil), ebooks (perto de 1 milhão), revistas, e documentos (60 milhões). Com a mesma inscrição de 10 euros ao mês é possível acessar a todo esse conteúdo de forma praticamente ilimitada. "Praticamente" porque há um asterisco aqui: "Ocasionalmente, alguns títulos em nossa biblioteca podem estar temporariamente indisponíveis para você, dependendo de sua atividade de leitura recente." Essa frase é muito vaga, certo? Bom, o que alguns usuários relatam é que a Scribd limita o número daqueles audiolivros novos e mais populares que você pode acessar em um mês. Mas caso você não ouça mais que 2 ou 3 desses top audiobooks no mês, talvez nem se depare com essa restrição. Note que o funcionamento da Scribd é semelhante ao da Netflix, no sentido em que você está pagando um aluguel do conteúdo. Ou seja, você não está comprando os livros e não poderá acessá-los terminada sua assinatura. Para muitos isso não é problema, já que não têm interesse em escutar ou ler o mesmo livro duas ou mais vezes. É possível experimentar o serviço gratuitamente por 30 dias.

Storytel: Com modelo semelhante ao da Scribd (onde você aluga os audiolivros em vez de comprar), conta com aproximadamente 150 mil títulos, ao custo de 4.25 euros / mês. É possível fazer um teste grátis por 14 dias.

Audible: Pertencente à Amazon, cobra cerca de 15 euros por mês e tem atualmente um catálogo de 100 mil audiobooks. O assinante do plano "Premium Plus" tem um crédito com o qual poderá escolher apenas 1 livro por mês (embora dêem a chance de fazer uma troca). Há audiolivros em português, mas o serviço ainda não foi lançado no Brasil (é possível então que o valor da assinatura seja ajustado à realidade do país, como ocorre com outros serviços da Amazon). Dá para ouvir os livros em diversos dispositivos, incluíndo, claro, o Alexa. A empresa oferece 30 dias grátis para experimentar o serviço. Os audiolivros adquiridos são seus mesmo após encerrada a assinatura. A plataforma permite comprar outros títulos além daquele a que a assinatura dá direito no mês, frequentemente com algum desconto.

Google Play Livros: Para comprar audiolivros sem assinatura.


Rakuten Kobo: No Brasil, permite comprar audiobooks diretamente, sem assinatura. É provável que logo passe a oferecer inscrições, como o faz em outros países. Na Espanha, por exemplo, cobra € 10 pela assinatura que dá direito a ouvir 1 audiobook por mês, em modelo similar ao da Audible, onde o livro pertencerá ao usuário para sempre (é comprado, não alugado como em Scribd e Storytel, por exemplo). Possui por volta de 100 mil audiobooks e 5 milhões de e-books em seu catálogo.

Ubook: Estima-se que possua 30 mil títulos de livros. Na página você vê anunciados "Mais de 400 mil títulos, entre audiobooks, ebooks, podcasts, séries, documentários e notícias". Tenha em conta que a maior parte desse montante se refere a podcasts. O valor da assinatura é de € 2.28 e permitem experimentar o serviço por uma semana.

Tocalivros: Possui aproximadamente 2 mil audiobooks e plano mensal de 3 euros, permitindo também a compra direta de audiolivros, sem assinatura. É possível fazer um teste gratuito por 15 dias. 

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Comparando Parler com outras redes sociais

Há um cansaço de redes sociais? Já uma década atrás se falava em "certa fadiga" desse tipo de site. E em 2020 o assunto segue em pauta em artigos e documentários como o célebre "O Dilema das Redes", ironicamente exibido pela Netflix (que usaria táticas similares às apontados pela produção para capturar a atenção dos usuários). "Existem apenas duas indústrias que chamam seus clientes de usuários: a de drogas e a de software", diz o professor da Universidade de Yale Edward Tufte durante o documentário. Por vício ou não, o fato é que o número de visualizações das principais redes sociais continua aumentando, como mostram esses gráficos proporcionados por SimilarWeb. Veja também a participação relativa das redes, no gráfico mais abaixo, fornecido por statcounter.






Source: StatCounter Global Stats - Social Media Market Share

Os brasileiros só ficam atrás dos estadunidenses em acessos ao Facebook e Instagram. O Instagram é uma rede social [extremamente] egocêntrica em vários aspectos, inclusive na maneira em que tenta impedir a qualquer custo que seus usuários naveguem para fora dela. A obsessão de seus criadores em aprisionar a atenção de seus usuários chega ao nível de abolir os links nos posts, o que se choca até com o próprio conceito da WWW, que é de um "sistema de documentos (vídeos, sons, textos, imagens) em hipermídia que são interligados na Internet". No Instagram as interligações com a Internet estão eliminadas (a única possível, e deliberadamente fora de mão, é feita através da "bio"). O Facebook não chegou ainda nesse nível, sendo mais criticado por questões de privacidade e principalmente por controlar e decidir (através dos famigerados algorítmos) o que os usuários veem ou não em suas linhas do tempo.
Todo esse prelúdio para chegar à rede social Parler, que se propõe a resolver alguns desses problemas, embora, claro, ainda seja muito cedo para dizer se terá sucesso ou não. Uma das características que a diferenciam do Facebook é justamente o fato de que os posts na linha do tempo dos usuários são apresentados, por padrão, em ordem cronológica (e não, baseada em algoritmos). Além disso, conta com ferramentas de moderação não tão comuns em outras redes. Uma delas permite configurar um filtro de palavras e as ações que serão executadas caso alguém faça comentários utilizado-as, que incluem revisar, negar, banir, silenciar ou proibir o usuário temporariamente. Penso que tal ferramenta pode ser útil para minimizar certo tipos de spam, mas há o risco de que seja utilizada para restringir o debate e radicalizar pontos de vista.


Na seção de sinalização de spam, indicamos que ações serão tomadas, se alguma, caso qualquer comentário seja sinalizado como irritante ou sem propósito um número x de vezes, ou se receber mais sinalizações do que votos positivos. Há filtros (não mostrados na imagem abaixo) para conteúdo sensível e NSFW (não seguro para o trabalho, ou seja "vídeos ou páginas que contenham nudez, sexualidade intensa, profanação, religião, política, violência intensa, e/ou outro assunto potencialmente perturbador, que o espectador pode não querer ser visto olhando em um ambiente público ou formal, incluindo um local de trabalho, escola ou ambiente familiar", segundo definição da Wikipédia.) Finalmente, vemos algumas configurações adicionais de moderação denominadas "Comment Filtration Behavior", mas elas parecem às vezes contraditórias ou se sobrepor as configurações principais; logo é necessário testá-las na prática para entender melhor como realmente funcionam:


Os botões que aparecem abaixo de cada publicação da Parler tem as funções indicadas na imagem seguinte:




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Dois apps para aprender idiomas com música

Atualmente há um sem número de métodos para aprender idiomas. Alguns "especialistas" ou poliglotas recomendam ler e assistir vídeos. Outros, que se comece a praticar o novo idioma desde o dia zero, recorrendo a professores online ou a pessoas nativas em redes sociais. Procure, por exemplo, pelo termo "poliglota" no Youtube e irá se deparar com diversas dicas e macetes. Não há um consenso. Mas um ponto em comum parece envolver a escolha de um método que seja motivador para o estudante em particular. Muitos poliglotas também dizem não usar um método único, de modo a que o aprendizado seja menos maçante e mais prazeroso. E é justamente no quesito satisfação que podem entrar apps que auxiliam no aprendizado de idiomas através de músicas, afinal, quem não tem suas canções preferidas?

Sounter (grátis com bastantes anúncios ou premium por $ 17 / ano) e Lyrics Training (LT) (premium por € 30 / ano; na versão grátis há uma limitação de quantas vezes se pode "jogar" por hora) funcionam basicamente do mesmo modo: o usuário escolhe entre meia dúzia de idiomas disponíveis (LT conta com mais opções, e inclui alguns menos populares como catalão, sueco e finlandês; veja abaixo), e logo algum dos vídeos musicais. O usuário deverá selecionar quantas palavras deseja completar enquanto a música toca. Não disponível no LT, Sounter adiciona "lições" para ajudar a memorizar palavras das músicas e o modo tradução, onde enquanto a música toca, a letra aparece em português e o ouvinte vai escolhendo a opção correta no idioma que está aprendendo. Ambos apps contam com o modo karaoke, onde é possível simplesmente ouvir a música sincronizada com a letra, conveniente se se quer escutar uma vez antes de passar ao modo jogo. No caso do Sounter, o modo karaoke é ativado clicando no ícone de microfone na parte inferior direita, após feita a escolha do vídeo.


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Já é possível comentar em canais do Telegram

Quem estiver com o Telegram atualizado, poderá deixar comentários em canais que tenham um grupo vinculado:


Os administradores de canais que não tenham e não desejam ter grupos associados, também podem habilitar, ainda que de forma não nativa, comentários em quaisquer canais, valendo-se de bots como o Discuss.

Para saber mais e ver como funciona o sistema de comentários integrado, acesse, por exemplo, o ótimo canal Dicas Telegram.



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Livros: infoproletariado, ciberproletariado

💻 Ver também: Canais Trabalho e Girafa Biônica, no Telegram.

“Este livro, que chega em boa hora, reunindo resultados de recentes pesquisas realizadas em vários países e, no caso do Brasil, em diferentes regiões do país, nos traz um conjunto de reflexões sobre uma das formas de trabalho que mais vem se desenvolvendo nos dias atuais, qual seja, o trabalho de profissionais de TI. […] o trabalho informacional traz consigo a emergência de novas formas de trabalhar, novas maneiras de conceber o trabalho e sua administração, novas configurações da organização empresarial, novos valores profissionais, novas maneiras de se justificar a exploração do trabalho e de se obter o consentimento dos trabalhadores e trabalhadoras.” - Márcia de Paula Leite.

El rechazo del trabajo
"O trabalhador a tempo completo experimenta o tempo como uma rápida série de pequenas bolsas de tempo discretas: um ciclo em constante rotação de períodos de trabalho e períodos livre, em que o tempo livre se restringe a noites, fins de semana e férias. Os fragmentos de tempo oferecem um espaço limitado para absorver-se em atividades autodefinidas mais substanciais, atividades que exigiriam um investimento constante de tempo e energia em forma de concentração, dedicação, construção de comunidades, ou aprendizagem de novas destrezas. A vítima extrema de esta situação é o arquétipo trabalhador apressado de hoje, que regressa a casa já de noite, se sente cansado para relacionar-se emocionalmente com a família, e não está inclinado a fazer muito além de beber vinho ou ver TV antes de deitar. O trabalhador foi privado do tempo e da energia necessários para escolher algo diferente."

A Formação do Cibertariado: Trabalho Virtual em um Mundo Real
"Este é um dos mais instigantes estudos recentes de sociologia do trabalho. Ursula Huws, uma das mais criativas e originais pesquisadoras da área, procura compreender como vem se configurando a classe trabalhadora, em sua nova morfologia, especialmente nas atividades de serviços, nas quais ganharam enorme destaque as tecnologias de informação e comunicação (TIC). A autora foi pioneira em procurar entender esse novo proletariado de serviços que, se, por um lado, se caracteriza por uma grande heterogeneidade em suas atividades, por outro, se configura como expressão de uma crescente homogeneização, dada pela precarização desse polo do trabalho que se expande em escala global. Articulando dimensões cruciais como classe, gênero, trabalho digital, trabalho doméstico, criação do valor, precarização, etc., seu livro é um marco no estudo do cibertariado." - Ricardo Antunes

Neste livro, Arun Sundararajan reflete sobre como a economia compartilhada altera o crescimento econômico e afeta o futuro do trabalho, perguntando-se se viveremos em um mundo de empreendedores empoderados ou se seremos trabalhadores digitais desamparados, correndo de uma plataforma a outra em busca do próximo bico. Na esperança de que o futuro penda para o lado mais positivo dessa questão, o autor destaca a importância de escolhas políticas acertadas e sugere possíveis direções para a autorregulamentação, as leis trabalhistas e as redes de seguridade social. Com texto de apresentação de Ladislau Dowbor, economista e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, esta publicação do Senac São Paulo visa contribuir para o debate sobre as relações econômicas, sociais e trabalhistas, surgindo como uma obra de referência para a compreensão das novas dinâmicas que emergem da criação de redes baseadas nas novas tecnologias digitais.

"Em uma pesquisa, 61% dos funcionários afirmaram que o estresse no trabalho os deixou doentes, e 7% disseram ter sido hospitalizados. O estresse ocupacional custa aos empregadores norte-americanos mais de US$300 bilhões anuais e pode causar 120 mil mortes excedentes a cada ano. Na China, em torno de 1 milhão de pessoas morrem no mesmo período devido ao excesso de trabalho. Literalmente morrendo por um salário."...

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Os sites gratuitos mais relevantes para encontrar emprego

Há 10, 20 anos, o melhor site do Brasil para encontrar trabalho era o APinfo (é um site especializado em vagas de informática, mas abordaremos outros mais abrangentes neste texto também; se você não é da área de TI, sinta-se à vontade para pular 2 parágrafos). Bastava colocar o currículo no "site do Fernando" e esperar durante a semana e-mails com ofertas de trabalho. Isso mesmo!: Sequer era essencial estar enviando o currículo para vagas. Bastava cadastrá-lo e aguardar passivamente o contato das empresas. De lá para cá, aparentemente, tudo mudou. Por favor, faça uso da área de comentários se quiser compartilhar sua percepção sobre o atual mercado de trabalho. E veja também: Um "apagão de TI" está realmente acontecendo❓.
Para a área de TI, o APinfo continua algo relevante, e recomendo que você inclua seu currículo em sua base e atualize-o, se possível, a cada algumas semanas. Porém, o estilo de busca em que você não envia ativamente seus dados para vagas específicas, a menos que você já esteja empregado e/ou por qualquer razão tenha muito tempo para esperar, será muito pouco efetivo atualmente. Desse jeito, é possível que cadastre seu currículo e se passem semanas ou meses sem um único contato de algum RH. Então, se você tem pressa, faça buscas nas vagas de sua área diligentemente, e vá enviando seus CVs. Observe que a interface do APinfo mudou pouco em décadas, tem poucas funções cosméticas, mas a funcionalidade que mais importa continua lá. Ao visitar o site, talvez te interessem também a famosa planilha CLT x PJ (Pessoa Jurídica), a Pesquisa salarial e o Fórum, onde profissionais da área têm espaço para dar suas opiniões sobre assuntos como os mostrados na captura seguinte.

Se o negócio é fazer networking, as redes sociais profissionais são boas ferramentas. As mais importantes atualmente são LinkedIn, que recebe globalmente mais de 1 bilhão de visitantes mensais (sendo mais ou menos 4 milhões e seiscentas mil visitas de usuários brasileiros) e Xing, com visitas mensais globais (a maior parte da Europa, sobretudo Alemanha; sendo portanto menos relevante para profissionais brasileiros em geral) da ordem de 21 milhões.

Logo há o Vagas.com e o Indeed. E também o Infojobs (que, se não me engano, começou como um site voltado para vagas para a área de informática, mas atualmente disponibiliza oportunidades para todos). A audiência do Infojobs é 100 vezes maior do que, por exemplo, a do APinfo, então não tem como não recomendar que cadastre seu currículo lá também. Observe que o Infojobs tem uma "Conta Premium", paga, além da básica, grátis, que teria como uma das vantagens destacar seu currículo na lista de candidatos. Desconfio, mas apenas desconfio, que não valha a pena. Já experimentei a versão premium do LinkedIn, que considero bem salgada  (R$ 50 por mês) frente às "vantagens" que oferece. Se eu tenho dúvidas se a "Conta Premium" do Infojobs (com anuidade no valor aproximado de 263 reais) merece ser considerada, na minha experiência, tenho certeza que a do LinkedIn não valeu a pena nos dois meses que a usei. 

Resumindo: Considere prioritário marcar presença em pelo menos esses 5 sites (APinfo - para profissionais de tecnologia -, Indeed, Vagas, Infojobs, e LinkedIn) para uma chance minimamente efetiva. Em alguns outros [sites], que não vou citar neste texto, é, de fato, perda de tempo cadastrar seu CV, não só pelo esforço gasto no registro, mas ao ter que lidar com muitos e-mails que frequentemente estão mais para spam do que para oportunidades em si. Mas se quiser, por favor, indique nos comentários alguma web que você considere uma "injustiça" não ter sido mencionada por ser tão relevante quanto essas recomendadas acima.

Para terminar, é recomendável ter estes sites em mente na hora de buscar trabalho, já que indexam e apresentam as vagas de outros sites e mesmo oportunidades diretas nas webs das empresas contratantes, e podem facilitar bastante a busca: O Indeed e o Google. Para usar o Google, simplesmente entre na página do buscador e digite sua pesquisa no padrão "emprego cargo cidade", e você deverá ver uma área junto aos resultados gerais da busca, referente às vagas encontradas, onde poderá utilizar diversos filtros e facilmente criar alertas para as suas pesquisas, como ilustrado na imagem abaixo. Observe que no navegador de seu dispositivo móvel essa funcionalidade pode não ser apresentada. Se isso acontecer, tente usar este link.


🤝 Boa sorte! Se você precisa apenas complementar a renda ou quer flexibilidade de horários, talvez queira dar uma olhada nessas plataformas para ganhar dinheiro trabalhando de casa. Se você é fluente em pelo menos um idioma estrangeiro, recomendo que veja este post. E se usa o excelente mensageiro Telegram, podem te interessar ainda os grupos e canais de empregos em TI, o canal Trabalho, e a nossa mega lista de canais e grupos para estudantes de idiomas.


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Como encontrar vagas de emprego para bilingües


Se você está enfrentando o mercado de trabalho há algum tempo, deve estar cansado de saber que o domínio de idiomas estrangeiros favorece a contratação. E pode representar salários maiores: segundo a consultoria Catho, ser fluente em inglês pode fazer uma diferença de até 70% no vencimento com relação a quem fala apenas um idioma. E falar espanhol pode representar ganhos até 40% maiores de que aqueles percebidos por um monolíngue. Em determinados locais e áreas de atuação, o fato de não falar inglês já é um entrave real à contração. Depois do inglês e espanhol, ainda segundo levantamento da consultoria, os idiomas que mais surgiram nos requisitos de vagas foram o francês, seguido de longe por japonês, alemão, italiano e chinês. 

Se você já fala outro idioma, por exemplo, espanhol, uma das maneiras de buscar trabalhos para bilíngues é até meio óbvia: colocar o termo "espanhol" junto com o nome do cargo, no campo de pesquisa no site de empregos da sua escolha. Os resultados abaixos ilustram uma busca no Vagas com os termos "Comercial espanhol":

Outra maneira, se você tem disponibilidade para morar em outros países, são os sites especializados. Para a Europa, um dos mais interessantes é o Europe Language Jobs que tem um filtro próprio para os idiomas. Abaixo vemos o resultado para as vagas que têm como requisito espanhol ou português:


Se quiser, pode ainda selecionar os países de seu interesse:

Outras duas boas alternativas são o Top Language Jobs e o Multilingual Vacancies.

Você pode querer ver também: Os sites gratuitos (mais) relevantes para encontrar trabalho.

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Google disponibiliza novo curso gratuíto para aprender Kotlin do zero

O curso é em vídeo (em inglês com legendas, ou com legendas em português usando o recurso de tradução automática) e vai apresentando os temas passo-a-passo, que podem ser acompanhados até mesmo por quem nunca programou antes. Segundo a próprio Google, 70% das 1000 apps mais populares para Android foram desenvolvidas com Kotlin, que lembra ainda que há 2,5 bilhões de dispositivos com Android no planeta, de telefones a relógios, TVs e carros. A própria Google, claro, usa a linguagem de programação em dezenas de apps, como Google Maps, Home, Play, Pay e Drive. 

Kotlin é uma linguagem de programação de código aberto estática, compatível com programação orientada a objetos e funcional. O Kotlin fornece sintaxe e conceitos semelhantes de outras linguagens, incluindo C#, Java e Scala, entre muitos outros. O Kotlin não pretende ser única. Em vez disso, ela se inspira em décadas de desenvolvimento da linguagem. Ela existe em variantes que segmentam JVM (Kotlin/JVM), JavaScript (Kotlin/JS) e código nativo (Kotlin/Native). -- Visão geral do Kotlin

 

 O curso se concentrará na criação de aplicativos Android básicos que podem rodar em um telefone, e tem duração de algumas semanas a alguns meses, dependendo de seus conhecimentos prévios e de quanto tempo está disposto a investir. Para fazer o curso é necessário que seu computador com Windows, Linux ou MacOS tenha no mínimo dos mínimos 4 GB de RAM, além de 2 GB de espaço livre em disco. Se você tem instalado um Chrome OS, precisará de pelo menos o dobro tanto de RAM quanto de espaço de armazenamento. 

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Duas plataformas para ganhar dinheiro trabalhando de casa

É possível fazer trabalho remoto sem tanto esforço para encontrar clientes. O preço disso é que você terá que deixar para as plataformas uma fração dos seus vencimentos (da ordem de 20%) pelo serviço que elas prestam: basicamente, dar publicidade às suas habilidades para milhares de potenciais contratantes. Ambas as plataformas sugeridas neste texto não cobram por cadastro ou qualquer mensalidade, apenas uma porcentagem dos trabalhos conseguidos através delas. Existem diferentes experiências de uso, mas de mais de uma dezena de plataformas para trabalhadores freelance que testei, essas duas são das menos burocráticas, pagam certinho (eu já prestei serviços através de ambas) e oferecem opções convenientes e bem estabelecidas de pagamentos, como Paypal.
É necessário um pouco de inglês para cadastrar seus "gigs" e também para se comunicar com os clientes. Mas como toda comunicação é basicamente feita por mensagens de textos, se seu inglês não está afiado, você pode tranquilamente recorrer a um tradutor online.

O termo 'gig' vem do jargão musical e refere-se a pequenas performances de grupos musicais. Aplicado ao mundo do trabalho, o conceito refere-se a trabalhos esporádicos que têm uma curta duração e nos quais o empregado é responsável por uma tarefa específica dentro de um projeto. -- ¿Que és la 'gig economy'?


Quais são suas habilidades?

Há diversas possibilidades dentro das plataformas. Vou listar algumas das coisas que você poderá fazer: 
  • Gráfica e desenho: criação de logotipos, criação de cartões de visitas, design de videojogos, ilustrações, desenho de tatuagens, caricaturas, edições com Gimp/Photoshop, desenho de currículos, design de livros , desenho de páginas web, desenho de interiores, paisagismo, desenho industrial e de produtos, desenho de flyers e folhetos etc.
  • Redação e tradução: redação de artigos e publicações para blogs, redação de currículos, correção e edição, texto para redes sociais, redação jurídica, redação de discursos, escrita criativas, traduções entre os mais diversos pares de idiomas etc.
  • Vídeo e animação: edição de vídeo, gifs animados, animação de personagens, produção de vídeo de e-learning, legendas, fotografia de produtos, efeitos visuais etc.
  • Música e áudio: mixagem e masterização, narração, cursos de música online, edição de podcast, composição musical, transcrição de música, criação de jingles etc.
  • Programação e tecnologia: Wordpress, criação de websites, desenvolvimento de jogos, aplicativos móveis, aulas online de programação, proteção de dados, suporte, conversão de arquivos etc.
  • Negócios:  Assistente virtual, gestão de comércio eletrônico, entrada de dados, estudos de mercado, gestão de projetos, consultoria jurídica, consultoria financeira, orientação profissional etc.
  • Estilo de vida: aulas de fitness, assessoramento para casais, astrologia, imitações de celebridades, modelos fotográficos etc.



Fiverr (Possui também apps para Android e iOS)
Os serviços na Fiverr, chamados de gigs, começam em 5 dólares. Por exemplo, alguém poderia cobrar 5 dólares para traduzir 300 palavras e por conseguinte, 900 palavras sairiam por US$ 15. É apenas uma ilustração de como funciona: cada vendedor define o preço do seu trabalho, sendo que um tradutor com formação superior e certificados pode idealmente cobrar mais. Cada trabalho realizado no site recebe uma pontuação de 1 a 5 estrelas por parte do cliente, de modo que uma boa reputação costuma ajudar tanto a contratantes, a escolher os provedores de serviços, quanto a trabalhadores, que ganham mais exposição e maiores chances de ser recontratados.

Fivesquid (Web, com notificações por email)
De conceito idêntico ao Fiverr, mas sendo uma plataforma britânica, os preços estão em libras (que valem mais do que dólares). Não tem tantos contratantes quanto a Fivver, porém, o fato de ter também menos trabalhadores cadastrados, dá uma equilibrada no cenário.


Vou deixar ligação aí embaixo para outras plataformas bem conhecidas de freelancers que, não obstante, não posso pessoalmente recomendar por não ter tido uma experiência tão fluída com elas:

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Rede social "de direita" Parler oferece prêmio para personalidade liberal

A Parler é uma relativamente nova rede de microblog que ganhou alguma atenção na mídia, inclusive brasileira, depois que algumas personalidades consideradas de ultradireita a adotaram como uma alternativa ao Twitter. Olavo de Carvalho e integrantes do clã Bolsonaro, por exemplo, criaram perfis na rede e carregaram muitos de seu seguidores: Jair Bolsonaro tem 180 mil na Parler e Olavo de Carvalho, 64 mil.



As hashtags atualmente mais utilizadas na rede contendo a palavra "brasil" são as seguintes:

E com a palavra "bolsonaro":


A Parler pode ser usada em qualquer navegador e dispõe ainda de aplicativos para Android e iOS. Segundo seus criadores, trata-se de "uma plataforma social isenta focada em diálogo aberto e engajamento de usuários. Nós permitimos a liberdade de expressão e não censuramos ideias, partidos políticos ou ideologias". O fundador, John Matze, acredita que seus usuários "são sábios o suficiente para filtrar e julgar informações" e afirma não querer que a rede seja apenas uma câmara de eco para vozes conservadoras, e que gostaria de ver "um debate mais saudável". Para afiançar sua fé nesse propósito, ofereceu uma recompensa de 20 mil dólares à personalidade abertamente liberal com mais de 50 mil seguidores no Twitter ou Facebook que criar uma conta na plataforma. A empresa julgará a melhor, com base no compromisso com a comunidade, e pagará a recompensa a essa pessoa, avançou a CNBC.

Vejam também: Comparando a Parler com outras redes sociais

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