Comparando Parler com outras redes sociais


Há um cansaço de redes sociais? Já uma década atrás se falava em "certa fadiga" desse tipo de site. E em 2020 o assunto segue em pauta em artigos e documentários como o célebre "O Dilema das Redes", ironicamente exibido pela Netflix (que usaria táticas similares às apontados pela produção para capturar a atenção dos usuários). "Existem apenas duas indústrias que chamam seus clientes de usuários: a de drogas e a de software", diz o professor da Universidade de Yale Edward Tufte durante o documentário. Por vício ou não, o fato é que o número de visualizações das principais redes sociais continua aumentando, como mostram esses gráficos proporcionados por SimilarWeb. Veja também a participação relativa das redes, no gráfico mais abaixo, fornecido por statcounter.






Source: StatCounter Global Stats - Social Media Market Share

Os brasileiros só ficam atrás dos estadunidenses em acessos ao Facebook e Instagram. O Instagram é uma rede social [extremamente] egocêntrica em vários aspectos, inclusive na maneira em que tenta impedir a qualquer custo que seus usuários naveguem para fora dela. A obsessão de seus criadores em aprisionar a atenção de seus usuários chega ao nível de abolir os links nos posts, o que se choca até com o próprio conceito da WWW, que é de um "sistema de documentos (vídeos, sons, textos, imagens) em hipermídia que são interligados na Internet". No Instagram as interligações com a Internet estão eliminadas (a única possível, e deliberadamente fora de mão, é feita através da "bio"). O Facebook não chegou ainda nesse nível, sendo mais criticado por questões de privacidade e principalmente por controlar e decidir (através dos famigerados algorítmos) o que os usuários veem ou não em suas linhas do tempo.
Todo esse prelúdio para chegar à rede social Parler, que se propõe a resolver alguns desses problemas, embora, claro, ainda seja muito cedo para dizer se terá sucesso ou não. Uma das características que a diferenciam do Facebook é justamente o fato de que os posts na linha do tempo dos usuários são apresentados, por padrão, em ordem cronológica (e não, baseada em algoritmos). Além disso, conta com ferramentas de moderação não tão comuns em outras redes. Uma delas permite configurar um filtro de palavras e as ações que serão executadas caso alguém faça comentários utilizado-as, que incluem revisar, negar, banir, silenciar ou proibir o usuário temporariamente. Penso que tal ferramenta pode ser útil para minimizar certo tipos de spam, mas há o risco de que seja utilizada para restringir o debate e radicalizar pontos de vista.


Na seção de sinalização de spam, indicamos que ações serão tomadas, se alguma, caso qualquer comentário seja sinalizado como irritante ou sem propósito um número x de vezes, ou se receber mais sinalizações do que votos positivos. Há filtros (não mostrados na imagem abaixo) para conteúdo sensível e NSFW (não seguro para o trabalho, ou seja "vídeos ou páginas que contenham nudez, sexualidade intensa, profanação, religião, política, violência intensa, e/ou outro assunto potencialmente perturbador, que o espectador pode não querer ser visto olhando em um ambiente público ou formal, incluindo um local de trabalho, escola ou ambiente familiar", segundo definição da Wikipédia.) Finalmente, vemos algumas configurações adicionais de moderação denominadas "Comment Filtration Behavior", mas elas parecem às vezes contraditórias ou se sobrepor as configurações principais; logo é necessário testá-las na prática para entender melhor como realmente funcionam:


Os botões que aparecem abaixo de cada publicação da Parler tem as funções indicadas na imagem seguinte:




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Dois apps para aprender idiomas com música

Atualmente há um sem número de métodos para aprender idiomas. Alguns "especialistas" ou poliglotas recomendam ler e assistir vídeos. Outros, que se comece a praticar o novo idioma desde o dia zero, recorrendo a professores online ou a pessoas nativas em redes sociais. Procure, por exemplo, pelo termo "poliglota" no Youtube e irá se deparar com diversas dicas e macetes. Não há um consenso. Mas um ponto em comum parece envolver a escolha de um método que seja motivador para o estudante em particular. Muitos poliglotas também dizem não usar um método único, de modo a que o aprendizado seja menos maçante e mais prazeroso. E é justamente no quesito satisfação que podem entrar apps que auxiliam no aprendizado de idiomas através de músicas, afinal, quem não tem suas canções preferidas?

Sounter (grátis com bastantes anúncios ou premium por $ 17 / ano) e Lyrics Training (LT) (premium por € 30 / ano; na versão grátis há uma limitação de quantas vezes se pode "jogar" por hora) funcionam basicamente do mesmo modo: o usuário escolhe entre meia dúzia de idiomas disponíveis (LT conta com mais opções, e inclui alguns menos populares como catalão, sueco e finlandês; veja abaixo), e logo algum dos vídeos musicais. O usuário deverá selecionar quantas palavras deseja completar enquanto a música toca. Não disponível no LT, Sounter adiciona "lições" para ajudar a memorizar palavras das músicas e o modo tradução, onde enquanto a música toca, a letra aparece em português e o ouvinte vai escolhendo a opção correta no idioma que está aprendendo. Ambos apps contam com o modo karaoke, onde é possível simplesmente ouvir a música sincronizada com a letra, conveniente se se quer escutar uma vez antes de passar ao modo jogo. No caso do Sounter, o modo karaoke é ativado clicando no ícone de microfone na parte inferior direita, após feita a escolha do vídeo.


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Já é possível comentar em canais do Telegram

Quem estiver com o Telegram atualizado, poderá deixar comentários em canais que tenham um grupo vinculado:


Os administradores de canais que não tenham e não desejam ter grupos associados, também podem habilitar, ainda que de forma não nativa, comentários em quaisquer canais, valendo-se de bots como o Discuss.

Para saber mais e ver como funciona o sistema de comentários integrado, acesse, por exemplo, o ótimo canal Dicas Telegram.



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Livros: infoproletariado, ciberproletariado

Ver também: Canais Trabalho e Girafa Biônica, no Telegram e Whatsapp, e ainda Os robôs vão roubar seu trabalho, e tudo bem?

“Este livro, que chega em boa hora, reunindo resultados de recentes pesquisas realizadas em vários países e, no caso do Brasil, em diferentes regiões do país, nos traz um conjunto de reflexões sobre uma das formas de trabalho que mais vem se desenvolvendo nos dias atuais, qual seja, o trabalho de profissionais de TI. […] o trabalho informacional traz consigo a emergência de novas formas de trabalhar, novas maneiras de conceber o trabalho e sua administração, novas configurações da organização empresarial, novos valores profissionais, novas maneiras de se justificar a exploração do trabalho e de se obter o consentimento dos trabalhadores e trabalhadoras.” - Márcia de Paula Leite.

El rechazo del trabajo
"O trabalhador a tempo completo experimenta o tempo como uma rápida série de pequenas bolsas de tempo discretas: um ciclo em constante rotação de períodos de trabalho e períodos livre, em que o tempo livre se restringe a noites, fins de semana e férias. Os fragmentos de tempo oferecem um espaço limitado para absorver-se em atividades autodefinidas mais substanciais, atividades que exigiriam um investimento constante de tempo e energia em forma de concentração, dedicação, construção de comunidades, ou aprendizagem de novas destrezas. A vítima extrema de esta situação é o arquétipo trabalhador apressado de hoje, que regressa a casa já de noite, se sente cansado para relacionar-se emocionalmente com a família, e não está inclinado a fazer muito além de beber vinho ou ver TV antes de deitar. O trabalhador foi privado do tempo e da energia necessários para escolher algo diferente."

A Formação do Cibertariado: Trabalho Virtual em um Mundo Real
"Este é um dos mais instigantes estudos recentes de sociologia do trabalho. Ursula Huws, uma das mais criativas e originais pesquisadoras da área, procura compreender como vem se configurando a classe trabalhadora, em sua nova morfologia, especialmente nas atividades de serviços, nas quais ganharam enorme destaque as tecnologias de informação e comunicação (TIC). A autora foi pioneira em procurar entender esse novo proletariado de serviços que, se, por um lado, se caracteriza por uma grande heterogeneidade em suas atividades, por outro, se configura como expressão de uma crescente homogeneização, dada pela precarização desse polo do trabalho que se expande em escala global. Articulando dimensões cruciais como classe, gênero, trabalho digital, trabalho doméstico, criação do valor, precarização, etc., seu livro é um marco no estudo do cibertariado." - Ricardo Antunes

Neste livro, Arun Sundararajan reflete sobre como a economia compartilhada altera o crescimento econômico e afeta o futuro do trabalho, perguntando-se se viveremos em um mundo de empreendedores empoderados ou se seremos trabalhadores digitais desamparados, correndo de uma plataforma a outra em busca do próximo bico. Na esperança de que o futuro penda para o lado mais positivo dessa questão, o autor destaca a importância de escolhas políticas acertadas e sugere possíveis direções para a autorregulamentação, as leis trabalhistas e as redes de seguridade social. Com texto de apresentação de Ladislau Dowbor, economista e professor titular de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, esta publicação do Senac São Paulo visa contribuir para o debate sobre as relações econômicas, sociais e trabalhistas, surgindo como uma obra de referência para a compreensão das novas dinâmicas que emergem da criação de redes baseadas nas novas tecnologias digitais.

"Em uma pesquisa, 61% dos funcionários afirmaram que o estresse no trabalho os deixou doentes, e 7% disseram ter sido hospitalizados. O estresse ocupacional custa aos empregadores norte-americanos mais de US$300 bilhões anuais e pode causar 120 mil mortes excedentes a cada ano. Na China, em torno de 1 milhão de pessoas morrem no mesmo período devido ao excesso de trabalho. Literalmente morrendo por um salário."...

O livro de Tom Slee tem o mérito de desmistificar a aura de esperança com que a Economia do Compartilhamento foi encarada em seus primórdios. Ele é inspirado, como diz o autor na conclusão, por um sentimento de traição. Uberização: a nova onda do trabalho precarizado é uma importante denúncia contra o cinismo dos que se apresentam ao grande público como promotores da cooperação social e do uso parcimonioso dos recursos, mas que na verdade estão entre os mais importantes vetores da concentração de renda, da desregulamentação generalizada e da perda de autonomia dos indivíduos e das comunidades no mundo atual. - Ricardo Abramovay, no prefácio. Uber, Airbnb e companhia juram que as novas tecnologias nos colocaram às portas de um mundo incrível: vizinhos ajudando vizinhos, cidades compartilhadas, transporte eficiente, desconhecidos confiando uns nos outros. Mas o texto cortante de Tom Slee nos convida a olhar as promessas da chamada Economia do Compartilhamento sob o prisma de um movimento vertiginoso do Vale do Silício para fazer avançar a desregulação sobre todas as áreas de nossas vidas, desafiando as regras democráticas, remodelando as cidades e arrecadando bilhões para seus executivos.

Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0
Organizada por Ricardo Antunes, professor da Unicamp e sociólogo do trabalho, a obra é uma coletânea de artigos que desbrava os temas do trabalho digital, da uberização e plataformização do trabalho e do fenômeno da Indústria 4.0 e suas consequências para o universo laborativo e para a vida dos trabalhadores e trabalhadoras. O livro traz dezenove artigos de importantes pesquisadores e pesquisadoras, brasileiros e estrangeiros, que investigam, em diferentes setores, os impactos sociais decorrentes da expansão do universo maquínico-informacional-digital. A uberização, conceito abordado, definido e expandido na obra, é um processo de individualização e invisibilização das relações de trabalho, que assumem a aparência de “prestação de serviços”, obliterando relações de assalariamento e de exploração. O livro investiga como a introdução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) no mundo produtivo funciona para aumentar o cenário de precarização do trabalho – prescindindo de salários e reduzindo pagamentos, ampliando o controle sobre e a competição entre os trabalhadores – por meio de análises de diferentes setores produtivos impactados pelo trabalho digital e pela Indústria 4.0, como o trabalho de entregadores de aplicativos, a indústria automobilística, o setor bancário e os setores de telemarketing e call-center. Os artigos também enfatizam a importância dos movimentos de resistência à precarização, dos quais o “Breque dos Apps”, a paralisação nacional dos entregadores de aplicativos ocorrida em 1º de julho de 2020, é o mais recente exemplo.

Daqui a trinta anos, quando enfrentaremos o fim das profissões e mais empregos serão ‘uberizados’, podemos muito bem acordar e imaginar por que não protestamos contra essas mudanças. Podemos sentir remorso por não termos buscado alternativas, mas não podemos mudar o que não entendemos. Portanto, estou perguntando: o que significa a ‘economia do compartilhamento’?

Infoproletários evidencia a associação oculta entre o uso de novas tecnologias e a imposição de condições de trabalho do século XIX em um dos setores considerados como mais dinâmicos da economia moderna, o informacional. Ao contrário do que é prometido pelos entusiastas deste novo segmento, os trabalhadores vivenciam uma tendência crescente de alienação do trabalho em escala global. A obra reúne uma série de ensaios que esquadrinham diferentes aspectos da rotina e do modo de vida daqueles que, apesar de frequentemente arruinarem suas vozes ao transformá-las em poderosos instrumentos de acumulação de capital, raramente são ouvidos. A classe trabalhadora é retratada neste livro em duas representações polarizadas. De um lado, aparecem os operadores de telemarketing. Globalizados em sua relação social, totalizados em sua subordinação, monitorados em cada um de seus movimentos, punidos por cada infração às regras, resumem e simbolizam os novos trabalhadores atrelados ao resplandecente, porém inatingível, mundo do consumo. Sua imaginação é totalmente circunscrita e dirigida pelo capitalismo. Já em outro extremo estão os aristocratas do cibertrabalho, os programadores de software, gabando-se e desfrutando de sua autonomia enquanto se movem em espiral pelo espaço e pelo tempo. Eles não são menos prisioneiros da própria individualidade, intoxicados por seu ilusório empreendedorismo. Segundo Michel Burawoy, sociólogo que assina a orelha do livro, 'a obra aponta para a profunda transformação sofrida pela classe trabalhadora e o projeto de movimento internacional operário, ante os parâmetros verificados por Karl Marx em seu tempo. Apenas a articulação entre múltiplas identidades - de gênero, de nacionalidade, de raça, assim como de classe - forjadas em terrenos políticos que transcendam a produção imediata lhes permitirá se rebelar contra o mercado e desafi ar o capital global - mas, mesmo assim, apenas em um grau limitado e de uma forma fragmentária. Essa é certamente a mensagem deste livro - que revela a experiência cotidiana vivida por essa nova classe trabalhadora globalizada ligada aos serviços'.

Aqueles que estão no precariado carecem de autoestima e dignidade social em seu trabalho; devem procurar por esse apreço em outro lugar, com sucesso ou não. Se forem bem-sucedidos, a inutilidade das tarefas que são obrigados a fazer em seus empregos efêmeros e indesejáveis pode ser reduzida, na medida em que a frustração de status será diminuída. Mas a capacidade de encontrar a autoestima sustentável no precariado quase sempre é vã. Existe o perigo de se ter uma sensação de engajamento constante, mas também de estar isolado no meio de uma multidão solitária. O resultado é uma crescente massa de pessoas – em potencial, todos nós que estamos fora da elite, ancorada em sua riqueza e seu desapego da sociedade – em situações que só podem ser descritas como alienadas, anômicas, ansiosas e propensas à raiva.

Riqueza e miséria do trabalho no Brasil IV - trabalho digital, autogestão, e expropriação da vida
Riqueza e miséria do trabalho no Brasil v. IV, coletânea organizada pelo sociólogo e professor da Unicamp Ricardo Antunes, explora os novos desenhos das relações de trabalho. Os artigos aqui reunidos, escritos por intelectuais como Ricardo Festi e Luci Praun, indagam-se sobre os rumos da nova morfologia do trabalho com as significativas transformações laborativas que caracterizam o capitalismo na era informacional-digital. Na primeira parte, o principal elemento tematizado é o trabalhador digital (infoproletariado ou ciberproletariado), levando em conta a expropriação do tempo de trabalho e de vida por empresas globais e a explosão do trabalho intermitente (zero-hour contract). Já na segunda parte, os artigos direcionam-se para a particularidade brasileira: as relações de gênero e classe, os adoecimentos, os desafios para a juventude que trabalha e o mito do 'empreendedorismo'. Por fim, na terceira e última parte, as lutas de resistência são evidenciadas. As greves no contexto global e suas inter-relações com as distintas regiões e a experiência emblemática das fábricas ocupadas finalizam esta coletânea.

O privilégio da servidão, do sociólogo e professor Ricardo Antunes, apresenta um retrato detalhado e atualizado da classe trabalhadora hoje, com as principais tendências das novas relações trabalhistas, em que precarizações, terceirizações e desregulamentações tornaram-se parte da regra, e não da exceção. O estudo apresenta uma análise minuciosa das mudanças nas relações de trabalho durante a história recente do país, desde a redemocratização até os primeiros meses de Jair Bolsonaro no poder – passando pelo impeachment de Dilma Rousseff e pelo governo de Michel Temer. O eixo central da obra busca compreender a explosão do novo proletariado de serviços, que se desenvolve com o trabalho digital, online e intermitente. A nova edição do livro conta com um tópico inédito, que procura indicar algumas causas e elaborar significados para a vitória da extrema direita nas eleições de outubro de 2018. Antunes mostra como esse episódio viria a revelar “a nada esdrúxula combinação entre autocracia tutelada e neoliberalismo exacerbado” do governo Bolsonaro: “Trata-se da sujeição completa aos imperativos mais virulentos e destrutivos do capital e, por consequência, da devastação integral das forças sociais do trabalho”.

24/7. Capitalismo e os Fins do Sono
24/7 é um panorama vertiginoso de um mundo cuja lógica não se prende mais a limites de tempo e espaço, funcionando ininterruptamente sob uma lógica para a qual o próprio ser humano é um empecilho. Para o autor, nossa necessidade de repouso e sono é a última fronteira ainda não ultrapassada pela lógica da mercadoria. O capitalismo, no entanto, já se movimenta no sentido de colonizar mais essa esfera da vida e hoje financia extensamente pesquisas científicas que buscam a fórmula para crias o “homem sem sono”, capaz de trabalhar e consumir sob a lógica 24/7. Ainda assim, o livro recupera toda uma tradição da cultura ocidental que sempre viu no sono e no sonho possibilidades utópicas. 24/7 é um dos diagnósticos mais agudos do mundo contemporâneo.

Tecnologias Disruptivas e a Exploração do Trabalho Humano
"A obra investiga os impactos da nova tendência do capitalismo hypster no mundo do trabalho e ensaia as primeiras conceituações jurídico-trabalhistas para o fenômeno, já batizado de uberização da economia. As plataformas eletrônicas organizadas de forma democrática, solidária e colaborativa, com justa remuneração, transparência da portabilidade de dados dos tomadores e prestadores do trabalho apresentam-se como uma alternativa para a economia. O desafio do Direito do Trabalho da contemporaneidade tecnológica é justamente distinguir o joio do trigo. Imensas corporações planetárias dominam mercados e trabalhadores, aprisionam a energia da cooperação social, transferem os custos e internalizam de maneira assimétrica os ganhos, passando a atuar, em determinadas hipóteses, como verdadeiro empregador-nuvem."

Infoproletários e a Uberização do Trabalho
Esta coletânea é fruto de um dos eixos de pesquisa desenvolvidos, a partir de agosto de 2016, no âmbito do Núcleo de Pesquisa e Extensão " O trabalho além do Direito do Trabalho: Dimensões da clandestinidade jurídico-laboral" (NTADT), vinculado ao Departamento de Direito do Trabalho e da Seguridade Social da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (DTBS/FDUSP) e dedicado ao estudo da condição econômica, jurídica e sociológica dos trabalhadores situados à margem de legalidade ou da institucionalidade laboral, no Brasil e no mundo.

Utopia para Realistas: A favor da renda básica universal, uma semana de 15 horas de trabalho e um mundo sem fronteiras
"Brilhante, completo, verdadeiramente esclarecedor e altamente legível. É leitura obrigatória para aqueles que estão preocupados com as injustiças da sociedade de hoje e querem ajudar a remediá-las." -- Zygmunt Bauman
"Um livro brilhante, que todos deveriam ler. Bregman nos mostra que temos olhado para o mundo de cabeça para baixo. À medida que damos a volta, de repente vislumbramos novos caminhos para o futuro. Se conseguirmos pessoas suficientes para ler este livro, o mundo começará a ser um lugar melhor". -- Richard Wilkinson, co-autor do livro Inequality: An Analysis of Collective (In)Happiness


Ver ainda: Canal de livros no Telegram

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Os sites gratuitos mais relevantes para encontrar emprego em 2025

Há 10, 20 anos, o melhor site do Brasil para encontrar trabalho era o APinfo (é um site especializado em vagas de informática, mas abordaremos outros mais abrangentes neste texto também; se você não é da área de TI, sinta-se à vontade para pular 2 parágrafos). Bastava colocar o currículo no "site do Fernando" e esperar durante a semana e-mails com ofertas de trabalho. Isso mesmo!: Sequer era essencial estar enviando o currículo para vagas. Bastava cadastrá-lo e aguardar passivamente o contato das empresas. De lá para cá, aparentemente, tudo mudou...


Ver também:

▫️Vagas de emprego na escala 4x3

▫️Canais e grupos de vagas em TI no Telegram 


Para a área de TI, o APinfo continua algo relevante, e recomendo que você inclua seu currículo em sua base e atualize-o, se possível, a cada algumas semanas. Porém, o estilo de busca em que você não envia ativamente seus dados para vagas específicas, a menos que você já esteja empregado e/ou por qualquer razão tenha muito tempo para esperar, será muito pouco efetivo atualmente. Desse jeito, é possível que cadastre seu currículo e se passem semanas ou meses sem um único contato de algum RH. Então, se você tem pressa, faça buscas nas vagas de sua área diligentemente, e vá enviando seus CVs. Observe que a interface do APinfo mudou pouco em décadas, tem poucas funções cosméticas, mas a funcionalidade que mais importa continua lá. Ao visitar o site, talvez te interessem também a famosa planilha CLT x PJ (Pessoa Jurídica), a Pesquisa salarial e o Fórum, onde profissionais da área têm espaço para dar suas opiniões sobre assuntos como os mostrados na captura seguinte.

Se o negócio é fazer networking, as redes sociais profissionais são boas ferramentas. As mais importantes atualmente são LinkedIn, que recebe globalmente mais de 1 bilhão de visitantes mensais (sendo mais ou menos 4 milhões e seiscentas mil visitas de usuários brasileiros) e Xing, com visitas mensais globais (a maior parte da Europa, sobretudo Alemanha; sendo portanto menos relevante para profissionais brasileiros em geral) da ordem de 21 milhões.

Logo há o Vagas.com e o Indeed. E também o Infojobs (que, se não me engano, começou como um site voltado para vagas para a área de informática, mas atualmente disponibiliza oportunidades para todos). A audiência do Infojobs é 100 vezes maior do que, por exemplo, a do APinfo, então não tem como não recomendar que cadastre seu currículo lá também. Observe que o Infojobs tem uma "Conta Premium", paga, além da básica, grátis, que teria como uma das vantagens destacar seu currículo na lista de candidatos. Desconfio, mas apenas desconfio, que não valha a pena. Já experimentei a versão premium do LinkedIn, que considero bem salgada  (R$ 50 por mês) frente às "vantagens" que oferece. Se eu tenho dúvidas se a "Conta Premium" do Infojobs (com anuidade no valor aproximado de 263 reais) merece ser considerada, na minha experiência, tenho certeza que a do LinkedIn não valeu a pena nos dois meses que a usei. 

Resumindo: Considere prioritário marcar presença em pelo menos esses 5 sites (APinfo - exclusivamente para profissionais de tecnologia -, Indeed, Vagas, Infojobs, e LinkedIn) para uma chance minimamente efetiva. Em alguns outros [sites], que não vou citar neste texto, é, de fato, perda de tempo cadastrar seu CV, não só pelo esforço gasto no registro, mas ao ter que lidar com muitos e-mails que frequentemente estão mais para spam do que para oportunidades em si. Mas se quiser, por favor, indique nos comentários alguma web que você considere uma "injustiça" não ter sido mencionada por ser tão relevante quanto essas recomendadas acima.

Para terminar, é recomendável ter estes sites em mente na hora de buscar trabalho, já que indexam e apresentam as vagas de outros sites e mesmo oportunidades diretas nas webs das empresas contratantes, e podem facilitar bastante a busca: O Indeed e o Google. Para usar o Google, simplesmente entre na página do buscador e digite sua pesquisa no padrão "emprego cargo cidade", e você deverá ver uma área junto aos resultados gerais da busca, referente às vagas encontradas, onde poderá utilizar diversos filtros e facilmente criar alertas para as suas pesquisas, como ilustrado na imagem abaixo. Observe que no navegador de seu dispositivo móvel essa funcionalidade pode não ser apresentada. Se isso acontecer, tente usar este link.


🤝 Não se esqueça de olhar também as vagas na escala 3x4 e boa sorte! Se você precisa apenas complementar a renda ou quer flexibilidade de horários, talvez queira dar uma olhada na Fiverr, uma plataforma para ganhar dinheiro trabalhando de casa. E se usa o excelente mensageiro Telegram, podem te interessar ainda o canal Trabalho, e a nossa mega lista de canais e grupos para estudantes de idiomas.


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Como encontrar vagas de emprego para bilingües


Se você está enfrentando o mercado de trabalho há algum tempo, deve estar cansado de saber que o domínio de idiomas estrangeiros favorece a contratação. E pode representar salários maiores: segundo a consultoria Catho, ser fluente em inglês pode fazer uma diferença de até 70% no vencimento com relação a quem fala apenas um idioma. E falar espanhol pode representar ganhos até 40% maiores de que aqueles percebidos por um monolíngue. Em determinados locais e áreas de atuação, o fato de não falar inglês já é um entrave real à contração. Depois do inglês e espanhol, ainda segundo levantamento da consultoria, os idiomas que mais surgiram nos requisitos de vagas foram o francês, seguido de longe por japonês, alemão, italiano e chinês. 

Se você já fala outro idioma, por exemplo, espanhol, uma das maneiras de buscar trabalhos para bilíngues é até meio óbvia: colocar o termo "espanhol" junto com o nome do cargo, no campo de pesquisa no site de empregos da sua escolha. Os resultados abaixos ilustram uma busca no Vagas com os termos "Comercial espanhol":

Outra maneira, se você tem disponibilidade para morar em outros países, são os sites especializados. Para a Europa, um dos mais interessantes é o Europe Language Jobs que tem um filtro próprio para os idiomas. Abaixo vemos o resultado para as vagas que têm como requisito espanhol ou português:


Se quiser, pode ainda selecionar os países de seu interesse:

Outras duas boas alternativas são o Top Language Jobs e o Multilingual Vacancies.

Você pode querer ver também: Os sites gratuitos (mais) relevantes para encontrar trabalho.

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Google disponibiliza novo curso gratuíto para aprender Kotlin do zero

O curso é em vídeo (em inglês com legendas, ou com legendas em português usando o recurso de tradução automática) e vai apresentando os temas passo-a-passo, que podem ser acompanhados até mesmo por quem nunca programou antes. Segundo a próprio Google, 70% das 1000 apps mais populares para Android foram desenvolvidas com Kotlin, que lembra ainda que há 2,5 bilhões de dispositivos com Android no planeta, de telefones a relógios, TVs e carros. A própria Google, claro, usa a linguagem de programação em dezenas de apps, como Google Maps, Home, Play, Pay e Drive. 

Kotlin é uma linguagem de programação de código aberto estática, compatível com programação orientada a objetos e funcional. O Kotlin fornece sintaxe e conceitos semelhantes de outras linguagens, incluindo C#, Java e Scala, entre muitos outros. O Kotlin não pretende ser única. Em vez disso, ela se inspira em décadas de desenvolvimento da linguagem. Ela existe em variantes que segmentam JVM (Kotlin/JVM), JavaScript (Kotlin/JS) e código nativo (Kotlin/Native). -- Visão geral do Kotlin

 

 O curso se concentrará na criação de aplicativos Android básicos que podem rodar em um telefone, e tem duração de algumas semanas a alguns meses, dependendo de seus conhecimentos prévios e de quanto tempo está disposto a investir. Para fazer o curso é necessário que seu computador com Windows, Linux ou MacOS tenha no mínimo dos mínimos 4 GB de RAM, além de 2 GB de espaço livre em disco. Se você tem instalado um Chrome OS, precisará de pelo menos o dobro tanto de RAM quanto de espaço de armazenamento. 

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Fiverr: Plataforma para ganhar dinheiro trabalhando de casa

É possível fazer trabalho remoto sem tanto esforço para encontrar clientes. O preço disso é que você terá que deixar para as plataformas uma fração dos seus vencimentos (da ordem de 20%) pelo serviço que elas prestam: basicamente, dar publicidade às suas habilidades para milhares de potenciais contratantes. Ambas as plataformas sugeridas neste texto não cobram por cadastro ou qualquer mensalidade, apenas uma porcentagem dos trabalhos conseguidos através delas. Existem diferentes experiências de uso, mas de mais de uma dezena de plataformas para trabalhadores freelance que testei, essas duas são das menos burocráticas, pagam certinho (eu já prestei serviços através de ambas) e oferecem opções convenientes e bem estabelecidas de pagamentos, como Paypal.
É necessário um pouco de inglês para cadastrar seus "gigs" e também para se comunicar com os clientes. Mas como toda comunicação é basicamente feita por mensagens de textos, se seu inglês não está afiado, você pode tranquilamente recorrer a um tradutor online.

O termo 'gig' vem do jargão musical e refere-se a pequenas performances de grupos musicais. Aplicado ao mundo do trabalho, o conceito refere-se a trabalhos esporádicos que têm uma curta duração e nos quais o empregado é responsável por uma tarefa específica dentro de um projeto. -- ¿Que és la 'gig economy'?


Quais são suas habilidades?

Há diversas possibilidades dentro das plataformas. Vou listar algumas das coisas que você poderá fazer: 
  • Gráfica e desenho: criação de logotipos, criação de cartões de visitas, design de videojogos, ilustrações, desenho de tatuagens, caricaturas, edições com Gimp/Photoshop, desenho de currículos, design de livros , desenho de páginas web, desenho de interiores, paisagismo, desenho industrial e de produtos, desenho de flyers e folhetos etc.
  • Redação e tradução: redação de artigos e publicações para blogs, redação de currículos, correção e edição, texto para redes sociais, redação jurídica, redação de discursos, escrita criativas, traduções entre os mais diversos pares de idiomas etc.
  • Vídeo e animação: edição de vídeo, gifs animados, animação de personagens, produção de vídeo de e-learning, legendas, fotografia de produtos, efeitos visuais etc.
  • Música e áudio: mixagem e masterização, narração, cursos de música online, edição de podcast, composição musical, transcrição de música, criação de jingles etc.
  • Programação e tecnologia: Wordpress, criação de websites, desenvolvimento de jogos, aplicativos móveis, aulas online de programação, proteção de dados, suporte, conversão de arquivos etc.
  • Negócios:  Assistente virtual, gestão de comércio eletrônico, entrada de dados, estudos de mercado, gestão de projetos, consultoria jurídica, consultoria financeira, orientação profissional etc.
  • Estilo de vida: aulas de fitness, assessoramento para casais, astrologia, imitações de celebridades, modelos fotográficos etc.



Fiverr (Possui também apps para Android e iOS)
Os serviços na Fiverr, chamados de gigs, começam em 5 dólares. Por exemplo, alguém poderia cobrar 5 dólares para traduzir 300 palavras e por conseguinte, 900 palavras sairiam por US$ 15. É apenas uma ilustração de como funciona: cada vendedor define o preço do seu trabalho, sendo que um tradutor com formação superior e certificados pode idealmente cobrar mais. Cada trabalho realizado no site recebe uma pontuação de 1 a 5 estrelas por parte do cliente, de modo que uma boa reputação costuma ajudar tanto a contratantes, a escolher os provedores de serviços, quanto a trabalhadores, que ganham mais exposição e maiores chances de ser recontratados.

Fivesquid (Web, com notificações por email)
De conceito idêntico ao Fiverr, mas sendo uma plataforma britânica, os preços estão em libras (que valem mais do que dólares). Não tem tantos contratantes quanto a Fivver, porém, o fato de ter também menos trabalhadores cadastrados, dá uma equilibrada no cenário.


Vou deixar ligação aí embaixo para outras plataformas bem conhecidas de freelancers que, não obstante, não posso pessoalmente recomendar por não ter tido uma experiência tão fluída com elas:

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Rede social "de direita" Parler oferece prêmio para personalidade liberal

➡️ Outra rede com predominância de perfis de direita é a Snort, cujo protocolo foi criado por um brasileiro fã de Olavo de Carvalho.

💡Se busca redes mais neutras, talvez queira dar uma olhada na DeSocial World e na Arena.

A Parler é uma relativamente nova rede de microblog que ganhou alguma atenção na mídia, inclusive brasileira, depois que algumas personalidades consideradas de ultradireita a adotaram como uma alternativa ao Twitter. Olavo de Carvalho e integrantes do clã Bolsonaro, por exemplo, criaram perfis na rede e carregaram muitos de seu seguidores: Jair Bolsonaro tem 180 mil na Parler e Olavo de Carvalho, 64 mil.



As hashtags atualmente mais utilizadas na rede contendo a palavra "brasil" são as seguintes:

E com a palavra "bolsonaro":


A Parler pode ser usada em qualquer navegador e dispõe ainda de aplicativos para Android e iOS. Segundo seus criadores, trata-se de "uma plataforma social isenta focada em diálogo aberto e engajamento de usuários. Nós permitimos a liberdade de expressão e não censuramos ideias, partidos políticos ou ideologias". O fundador, John Matze, acredita que seus usuários "são sábios o suficiente para filtrar e julgar informações" e afirma não querer que a rede seja apenas uma câmara de eco para vozes conservadoras, e que gostaria de ver "um debate mais saudável". Para afiançar sua fé nesse propósito, ofereceu uma recompensa de 20 mil dólares à personalidade abertamente liberal com mais de 50 mil seguidores no Twitter ou Facebook que criar uma conta na plataforma. A empresa julgará a melhor, com base no compromisso com a comunidade, e pagará a recompensa a essa pessoa, avançou a CNBC.

Vejam também: Comparando a Parler com outras redes sociais

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Trump ameaça usar a caneta contra TikTok

O presidente dos EUA Donald Trump disse que poderia usar poderes econômicos de emergência ou uma ordem executiva para impor a proibição do aplicativo no país, e insistiu: "Eu tenho essa autoridade. Será assinado amanhã". 

TikTok é um aplicativo de mídia para criar e compartilhar vídeos curtos. De propriedade da companhia de tecnologia chinesa ByteDance, o aplicativo de mídia foi lançado como Douyin na China em setembro de 2016 e introduzido no mercado internacional um ano depois. É uma plataforma de vídeo curto líder na Ásia, nos Estados Unidos e em outras partes do mundo. O aplicativo ganhou popularidade e se tornou o aplicativo mais baixado nos Estados Unidos em outubro de 2018. -- Wikipédia

Segundo dados compilados pela Maryam Mohsin, de Oberlo, o TikTok tem atualmente 800 milhões de utilizadores e mais usuários ativos mensalmente que o Youtube ou Instagram:



Dentre tanta gente, não é difícil encontrar também quem odeie o aplicativo. Um usuário da rede social Reddit, por exemplo, escreveu que o TikTok "é a prova da bestialidade humana". Já um usuário do Twitter criou o perfil de humor "Por que o TikTok tem que ser proibido?", onde publica uma seleção dos vídeos curtos mais "peculiares". A alegada razão de Trump, no entanto, seria "segurança nacional", ao acusar o aplicativo de fazer espionagem para a China.

Segundo a Bloomberg, o governo dos Estados Unidos estaria pressionando a ByteDance a vender sua popular rede social a uma empresa americana. Fontes garantem que a Microsoft estaria interessada na aquisição, fato que, se concretizado, poderia remodelar o mapa das redes sociais no mundo.

Como não poderia deixar de ser, internautas reagiram com humor à notícia da proibição:

"As pessoas do TikTok chegando às outras redes sociais":
 

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